Em “Pedagogia da Autonomia" (2011), Paulo Freire retoma suas preocupações em relação a uma educação libertária e
emancipadora. Ao fazer referência a frases como “a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?" ou “o desemprego
no mundo é uma fatalidade do fim do século" expressa bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade
imobilizadora. Do ponto de vista de tal ideologia, só há uma saída para a prática educativa: adaptar o educando a esta
realidade que não pode ser mudada. O que se precisa, por isso mesmo, é treino técnico indispensável à adaptação do
educando, à sua sobrevivência; Paulo Freire reafirma que o propósito da educação é outro. Segundo o autor, o
propósito da educação se expressa em várias ações docentes, EXCETO: