Não é o falo (ou a falta de) o fundamento desta visão de mundo
[androcêntrica], e sim é essa visão de mundo que, estando
organizada segundo a divisão em gêneros relacionais, masculino
e feminino, pode instituir o falo, constituído em símbolo da
virilidade, de ponto de honra caracteristicamente masculino; e
instituir a diferença entre os corpos biológicos em fundamentos
objetivos da diferença entre os sexos, no sentido de gênero,
construídos como duas essências sociais hierarquizadas.
(Tradução de BOURDIEU, Pierre. La domination masculine. Paris: Seuil, 2002, p. 43)
As opções a seguir caracterizam corretamente as pré-condições
para que haja a perpetuação de uma cultura androcêntrica,
à exceção de uma. Assinale-a.