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Há duas maneiras de subestimar, desdenhar e se equivocar no julgamento da importância do Holocausto [...]. Uma é apresentar o Holocausto como algo que aconteceu aos judeus, como um evento da história judaica. Isso torna o Holocausto único, confortavelmente atípico e sociologicamente inconsequente. [...]. Outra maneira de apresentar o Holocausto [...] é como um caso extremo de uma ampla e conhecida categoria de fenômenos sociais, categoria seguramente abominável e repulsiva, mas com a qual podemos (e devemos) conviver. [...] Assim, o Holocausto é como mais um item (embora de destaque) numa ampla categoria que abarca muitos casos “semelhantes” de conflito, preconceito ou agressão. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Trad. Marcus Penchel. Rio de janeiro: Zahar, 1998. p. 19-20
O mundo dos campos da morte e a sociedade que engendra revelam o lado progressivamente mais obscuro da civilização judaico-cristã. Civilização significa escravidão, guerras, exploração e campos da morte. Também significa higiene médica, elevadas ideias religiosas, belas artes e requintada música. É um erro imaginar que civilização e crueldade selvagem sejam antíteses [...] RUBENSTEIN, Richard. “The Cunning of History”. Nova York: Harper, 1978, p. 91, 195 Citado em BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Trad. Marcus Penchel. Rio de janeiro: Zahar, 1998 . p. 28
A partir desses fragmentos, considerando o tema do totalitarismo, sobre o fenômeno do holocausto, é CORRETO afirmar que ele

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