“Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero e, ao ouvir a fala do outro,
sabemos de imediato ... a dada estrutura composicional prever-lhe o fim, ou seja, desde o
início, somos sensíveis ao todo discursivo ... Se não existissem os gêneros do discurso e
se não os dominássemos, se tivéssemos que criá-los pela primeira vez, no processo da
fala, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal
seria quase impossível.”
(Bakhtin 1992, apud Koch e Elias 2006, p. 105-106).
Esse trecho implica a existência de uma competência