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Ao comparar documentos de arquivo com os produzidos pela chamada história oral, Henry Rousso afirma que tais fontes são

bem diferentes.

Elas não são produzidas na mesma hora: uma é contemporânea dos fatos, a outra posterior; elas não têm as mesmas

condições de abundância, já que nenhuma pesquisa oral, mesmo sistemática, pode rivalizar com a massa de documentos de

todo tipo produzidos pelo mais insignificante organismo, sobretudo público; elas não têm as mesmas finalidades: uma é de

caráter memorial, pretende ser um vestígio induzido, consciente e voluntário do passado; a outra é funcional antes de ser

vestígio, tanto é verdade que ninguém pode prever com certeza se este ou aquele documento será conservado ou não, e por

quanto tempo.

(O arquivo ou o indício de uma falta. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, 1996. p. 85-91)

Pode-se afirmar que

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