Na unidade de Terapia Intensiva (UTI), estava internada
a paciente VVC, sexo feminino, de 35 anos, com
diagnóstico de Trauma Abdominal. O médico prescreveu
uma unidade de concentrado de hemácias para ser
administrado nessa paciente. O enfermeiro assistencial
da UTI precisava finalizar as prescrições de enfermagem
dos pacientes sob seus cuidados e coletar o sangue da
paciente para posterior transfusão sanguínea. O
profissional coletou o sangue da paciente certa e deixou
o tubo sem identificação em cima do balcão central da
UTI e foi finalizar as prescrições de enfermagem dos
outros pacientes. Após 40 minutos, o profissional pegou
o tubo de sangue que estava em cima do balcão,
identificou e encaminhou ao Setor de Hemocentro.
Posteriormente, o Setor do Hemocentro preparou e
entregou o hemocomponente ao enfermeiro assistencial
para administrá-lo na paciente. O profissional instalou
e, após 10 minutos de infusão do hemocomponente, a
paciente apresentou reação transfusional (RT). Após
atendimento da paciente com RT, foi coletada amostra
de sangue e encaminhada ao Setor de Hemocentro, que
constatou que o tipo de sangue dessa amostra era
diferente da amostra de sangue encaminhada
anteriormente. Assim, constatou-se que houve a troca
de amostras mediante a atitude do enfermeiro em deixar
o tubo de sangue para posterior identificação em cima
do balcão. Analisando os fatos e considerando os
aspectos éticos, o Enfermeiro, com sua atitude, praticou:
