Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 23 e 24.
O fato mais marcante da vida humana é que temos valores. Pensamos em modos pelos quais as coisas poderiam ser melhores e mais perfeitas e, portanto, diferentes do que são e também em modos como nós mesmos poderíamos ser melhores, e, portanto, diferentes do que somos. Por que é assim? De onde tiramos estas ideias que vão além do mundo que experimentamos e parecem colocá-lo em questão, julgando-o, dizendo que ele não é satisfatório, que ele não é o que deveria ser? Claramente não as tiramos da experiência, pelo menos não de uma maneira simples. E é intrigante também que estas ideias de um mundo diferente do nosso nos conclamam, dizendo-nos como as coisas deveriam ser e que nós deveríamos torná-las assim.
(KORSGAARD, Christine. The Sources of normativity. Cambridge University Press, 1996, p. 1. − Tradução de Telma Birchal, citado nas Orientações Pedagógicas para o Ensino Médio em Filosofia, em http://crv.educacao.mg.gov.br)
O texto acima se refere a uma das questões mais antigas
da história da filosofia, a saber, à relação entre