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Usei uma conexão via computador, pela primeira

vez, em 1988. Morava na França, trabalhando como

correspondente da Folha de S. Paulo e concordei em

utilizar um laptop Toshiba T1000, equipado com um modem

de 1 200 bauds, para transmitir minhas reportagens. O

texto entrava direto nos terminais da redação, digitalizado,

segundos depois de composto na tela de cristal líquido

do pequeno Toshiba. O laptop sequer tinha disco rígido,

era tudo comandado por disquete e gravado em disquete.

Permitiu–me aposentar não só a Olivetti como o vetusto

telex de casa. Em seguida, eu pegava o telefone e

chamava a redação para saber se o texto “entrara" bem.

Até que, um dia, o engenheiro de informática do jornal me

disse que, dali em diante, não precisaríamos usar mais

a ligação telefônica internacional tradicional, muito cara,

para saber se o texto havia chegado corretamente ou tirar

dúvidas sobre o manuseio do computador. Poderíamos

fazer aquilo via chat, uma conversa textual na tela do

próprio laptop. Essa maravilha seria possível por meio de

um programinha de conversação.

SPYE, J. Conectado. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).

O texto apresenta uma situação de uso das tecnologias

de comunicação e informação por um jornalista. A

mudança do uso do telefone para o uso do chat evidencia

a transformação na dinâmica

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