Sou um partidário da Comuna de Paris, que, por ter
sido massacrada, sufocada no sangue pelos carrascos da
reação monárquica e clerical, tornou–se ainda mais viva,
mais poderosa na imaginação e no coração do proletariado
da Europa; sou seu partidário sobretudo porque ela foi
uma negação audaciosa, bem pronunciada, do Estado.
BAKUNIN, M. apud SAMIS, A. Negras tormentas: o federalismo e o internacionalismo na
Comuna de Paris. São Paulo: Hedra, 2011.
A Comuna de Paris despertou a reação dos setores
sociais mencionados no texto, porque