Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, a respeito de intervenções psicológicas em problemas
específicos, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Miguel, sessenta e oito anos de idade, divorciado, pai de três
filhos, encontra-se prestes a adquirir aposentadoria
compulsória, o que implicará diminuição da sua renda e a
perda do status que o trabalho lhe confere. Há dois anos,
encontra-se em processo terapêutico, iniciado após o
casamento de sua ex-esposa. Relata que se sente derrotado e
desonrado, sem ver sentido na vida, além de apresentar
ideações suicidas. Ao perceber sintomas de depressão, o
psicólogo o encaminhou para tratamento medicamentoso com
psiquiatra e iniciou uma intervenção terapêutica denominada
autópsia psicológica de Schneidman. Nesse caso clínico, a
intervenção terapêutica foi bem empregada, uma vez que, por
meio dela, utiliza-se a reconstrução narrativa e exalta-se o
contexto sócio-histórico das pessoas com comportamentos
depressivos e tendências suicidas, de modo a direcioná-las ao
restabelecimento da saúde física e mental.