Em outubro de 1973, uma nova guerra entre árabes e
israelenses acabou deflagrando um embargo dos
fornecedores de petróleo ao Ocidente, seguido de brusca
elevação de preços, que atingiu duramente o Brasil. A
moeda do país era fraca e, na época, produzia–se
internamente só um terço do petróleo necessário. A crise
revelou a postura ambígua do país sobre a questão
ferroviária. Por um lado, era desejável que os meios de
transporte não dependessem demasiadamente do
petróleo, um combustível cuja disponibilidade passou a
ser inconstante, ao sabor da dinâmica política do Oriente
Médio. O preço aumentou e as cotações disparavam ao
menor sintoma de crise internacional, o que criava
problemas sérios no balanço de pagamentos do país e
aumentava a dívida externa. Por outro lado, os governos
não conseguiam redefinir o papel das ferrovias na rede
de transportes nacional, como forma de suplantar o
problema do petróleo.
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A partir das informações apresentadas, é possível
concluir que