Nossos livros e atividades escolares, ao longo do tempo, têm
reproduzido imagens cristalizadas sobre os índios. Nas últimas
décadas, entretanto, antropólogos, historiadores e arqueólogos
vêm se indagando a respeito deste desafio: como superar o
ensino estereotipado sobre o tema da cultura indígena nas
salas de aula? Um primeiro passo é a análise crítica dos livros
didáticos que produzimos e adotamos, identificando seus
equívocos e contradições.
Com relação aos equívocos e contradições que encontramos na
maioria dos livros didáticos, analise as afirmativas a seguir.
I. As sociedades indígenas são mencionadas, na maior parte
das vezes, nos capítulos referentes à chamada pré–história
do Brasil, no período anterior à chegada dos exploradores
europeus e na fase chamada de pré–colonizadora, o que
transforma as sociedades indígenas em “objetos do
passado”.
II. Existem mais de duas centenas de povos indígenas no Brasil
atual, entretanto, em vários livros os índios costumam ser
projetados em um “espaço distante” e caracterizados como
habitantes das florestas.
III. Nos livros didáticos a população brasileira é apresentada
como resultante de um processo histórico de miscigenação,
o que nos transforma a todos em “descendentes” de
europeus, africanos e indígenas, homogeneizando a
pluralidade da cultura indígena.
Assinale: