Sobre as atribuições do tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), conforme a Lei 12.319, de 1º de setembro de 2010, analise as formulações abaixo:
I. efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio do par linguístico LIBRAS para a língua oral e vice-versa;
II. interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares;
III. possibilitar que o máximo de oportunidades sejam criadas e aproveitadas para que as pessoas surdas aprendam, não apenas os conteúdos pedagógicos, mas também outras habilidades;
IV. atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas;
V. buscar, no caso dos intérpretes educacionais, recursos pedagógicos diferenciados e alternativos que motivem os surdos a apreenderem de uma forma mais eficaz.
Com base no exposto, é CORRETO o que se afirma em:
Segala (2010) considera que, no processo de tradução entre línguas de modalidades diferentes, como as línguas de sinais e as línguas orais, a mediação caracteriza-se também por uma tradução intermodal. São exemplos de tradução intermodal:
A atuação em sala de aula dos intérpretes educacionais exige dos profissionais alguns saberes. Albres (2015) destaca alguns saberes pertinentes à atuação. São eles:
Ao longo da história da educação dos surdos, três principais abordagens foram defendidas pelos profissionais que as seguem, como as mais adequadas para a educação dos surdos, a saber: o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo. Nesse sentido, relacione as abordagens às suas características próprias e assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.
(1) Oralismo
(2) Comunicação Total
(3) Bilinguismo
( ) Acredita que os surdos possuem uma comunidade, com cultura e língua próprias.
( ) Visa à integração da criança surda na comunidade de ouvintes.
( ) Concebe a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo do surdo.
( ) Tem como principal preocupação o estabelecimento da comunicação e da interação entre os surdos e outros surdos e entre os surdos e os ouvintes.
( ) Considera importante a inferência de regras gramaticais no aprendizado da língua.
( ) Defende que o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte, podendo aceitar e assumir sua surdez.
Quanto à atuação de intérpretes em provas e concursos, sugere-se que se faça:
Considerando o excerto "O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) tem surgido devido à falta de conhecimento do público sobre a surdez e a comunicação com o surdo", pode-se afirmar que:
Durante o exercício da profissão, o intérprete deve ter em mente os seguintes preceitos éticos:
Os parâmetros responsáveis, em um aspecto morfológico, pela marcação do grau na LIBRAS são:
Leia atentamente o excerto abaixo:
[...] o trabalho de interpretação não pode ser visto, apenas, como um trabalho linguístico. É necessário que se considere a esfera cultural e social na qual o discurso está sendo enunciado, sendo, portanto, fundamental, mais do que conhecer a gramática da língua, conhecer o funcionamento da mesma, dos diferentes usos da linguagem nas diferentes esferas de atividade humana. Interpretar envolve conhecimento de mundo, que mobilizado pela cadeia enunciativa, contribui para a compreensão do que foi dito e em como dizer na língua alvo; saber e perceber os sentidos múltiplos expressos nos discursos [...] (LACERDA, 2009, p. 21).
Considerando a proposição da autora sobre o trabalho do intérprete, nota-se que, no excerto acima, Lacerda (2009) versa, ainda que não indicando nominalmente, sobre as seis categorias de análise do processo de interpretação apresentadas pela publicação do Ministério da Educação e Cultura (BRASIL, 2004), intitulada O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Sendo assim, selecione a opção em que estão representadas corretamente tais categorias:
Rigo (2014) versa sobre o processo de tradução de canção para a língua de sinais, a saber: "Entende-se que o texto original nas traduções de canções é compreendido de signos verbais e não verbais. Os signos verbais referem-se à língua na qual a letra da canção é escrita, ou seja, a língua fonte. Já os signos não verbais referem-se aos elementos semióticos da música: ritmo, melodia, harmonia, timbre etc. e nas substâncias acústicas [...]". Com base no trecho acima, pode-se dizer que o processo de tradução de canções para a língua de sinais dialoga com três tipos de tradução:
A ordem das palavras é um conceito básico relacionado à estrutura da frase de uma língua. Quadros (2004) afirma que, apesar da flexibilidade da ordem das frases na língua de sinais brasileira, parece haver uma ordenação mais frequente e que sempre será considerada gramatical. Essa é a ordem:
Sobre a datilologia, marque a opção CORRETA.
Leia as definições abaixo:
I. [...] tempo para ler, para refletir sobre as palavras utilizadas e os sentidos pretendidos, consultar dicionário, livros, pessoas na busca de trazer os sentidos pretendidos do modo mais adequado.
II. [...] tarefa de versar de uma língua para outra nas relações interpessoais, trabalhando na simultaneidade, no curto espaço de tempo entre o ato de enunciar e o ato de dar acesso ao outro àquilo que foi enunciado.
Sobre essas definições, propostas por Lacerda (2013), pode-se afirmar que os itens I e II definem, respectivamente, as atividades de:
O Decreto 5.626/2005, em seu Capítulo V, discorre sobre a formação do tradutor-intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa. Segundo este texto legal, esta formação deve acontecer por meio de: