No texto dos Parâmetros Curriculares para o ensino fundamental (terceiro e quarto ciclos) está escrito: No atual momento em que se discute a globalização, dialeticamente ressurge o interesse de desvendar a possibilidade das resistências que nascem no interior de certos espaços, evidenciando que as regiões, como conjunto de lugares que interagem solidariamente na busca de uma autonomia e identidade, não desapareceram. Segundo Paulo Cesar da Costa Gomes: “ De qualquer forma, se a região é um conceito que funda uma reflexão política de base territorial, se ela coloca em jogo comunidades de interesses identificadas a uma certa área e, finalmente, se ela é sempre uma discussão entre os limites da autonomia face a um poder central, parece que estes elementos devem fazer parte dessa nova definição ao invés de assumirmos de imediato uma solidariedade total com o senso comum que, nesse caso da região, pode obscurecer um dado essencial: o fundamento [...] de controle e gestão do território. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: geografi a/Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 20 Segundo a perspectiva de análise do autor citado nesse trecho do documento oficial, no caso da região, é preciso transpor o senso comum e colocar em evidência a dimensão de ordem
Em nível global, a Amazônia é uma fronteira percebida como espaço a ser preservado para a sobrevivência do planeta. Coexistem nessa percepção interesses ambientalistas legítimos e também interesses econômicos e geopolíticos, expressos respectivamente num processo de mercantilização da natureza e de apropriação do poder de decisão dos Estados sobre o uso do território. BECKER, Bertha K. Amazônia – Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, p.21 Considerando essa conjugação de interesses diversos, no nível estratégico de escala nacional, a Amazônia é percebida, principalmente, como uma fronteira de recursos que corresponde à área de expansão do povoamento e da economia brasileira, de forma a garantir a(o)
A modernização é uma realidade no campo brasileiro, baseada nas mudanças da base técnica da produção agrária. No entanto, há quem afirme que a distribuição de terras custa mais caro do que as políticas focadas na agricultura familiar. Tal pensamento representa uma dificuldade para realizar a Reforma Agrária — uma reivindicação justa, segundo outros segmentos de pensamento. Diante do exposto, é possível concluir que, no país, a
O trem entrou causando um estranhamento que nada seria capaz de despertar no homem de hoje. Ele era feito de metal numa civilização construída de pedra e madeira; se movia por conta própria; era mais rápido do que quase tudo que se conhecia; avançava em linha reta, num ritmo regular [...] e era capaz de transportar mais gente por terra que um navio por mar. Jornal Folha de S.Paulo, 2 fev. 1998 Enquanto na Europa e nos EUA, o trem foi o maior símbolo da Revolução Industrial, no Brasil, as ferrovias testemunharam o(a)
Considerando que o processo histórico da humanidade, associado aos indicadores econômicos, é indispensável para o
entendimento das formas de organização espacial, considere as afirmações abaixo.
I - A partir de 1973, a crise do petróleo ofi cializou a existência de uma crise geral, lançando as bases para um espetacular
desenvolvimento do capital especulativo.
II - O colapso do socialismo, que encheu de esperanças os grandes defensores do capitalismo, não acabou com as
crises, mas fez com que houvesse uma desaceleração na intensidade e na frequência das crises.
III - A crise econômica de 2008, iniciada com a explosão da “bolha" do mercado imobiliário americano, ainda não terminou
e até se intensifi cou, contagiando também o crédito público.
É correto o que se afirma em