Para Gonçalves (2001), “A aprendizagem dos conteúdos é
uma aprendizagem sem corpo, e não somente pela exigência do
aluno fi car sem movimentar–se, mas, sobretudo, pelas características
dos conteúdos e dos métodos de ensino, que o colocam em um
mundo diferente daquele no qual ele vive e pensa com seu corpo."
Nesse contexto, a autora faz uma crítica à estrutura do ensino nas
nossas escolas, sobretudo às práticas das disciplinas em que o
corpo é objeto principal, quando utilizam unicamente critérios de:
Leia os itens abaixo:
I– Interessada principalmente no produto do trabalho escolar;
conteúdos como verdades absolutas; exercita a mão, a inteligência,
a memorização, o gosto e o senso moral; atividades
fixadas pela repetição; procura desenvolver em seus alunos
habilidades manuais e hábitos de precisão e limpeza.
II– Enfatiza a expressão como um dado subjetivo e individual; centrada
no processo de trabalho, na espontaneidade; a livre expressão
é seu lema; aprender a fazer, fazendo; a arte adulta deveria ser
mantida fora dos muros da escola, pelo perigo da infl uência que
poderia macular a “genuína e espontânea expressão infantil".
Os itens I e II referem–se a diferentes concepções do ensino da Arte,
cada uma delas ligada a tendências pedagógicas distintas. Os referidos
itens pertencem, respectivamente, às tendências denominadas: