O Código de Conduta Ética e Profissional da Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais (Febrapils) rege somente a conduta dos profissionais Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais e Guias-Intérpretes em território nacional.
A interpretação de língua de sinais não pertence à área dos Estudos de Tradução, pois ela se refere à tradução de forma oral ou gestual e instantânea, enquanto a tradução envolve a tradução de textos escritos e, assim sendo, a interpretação de língua de sinais pertence à área dos Estudos da Interpretação.
O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação, intermediando a comunicação entre ouvintes e alunos surdos nas atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares.
Crianças surdas, sem contato com comunidades surdas e com a cultura surda, desenvolvem um sistema gestual para se comunicarem, chamado de "sinais caseiros".
Dentre as leis e os decretos promulgados na última década, que motivaram a ampliação do campo de atividades referentes aos surdos, destacam-se o reconhecimento da Libras (Decreto no 5.626/2005) e a Lei no 10.436/2002.
Os instrumentos instaurados para a promoção da Libras envolvem a obrigatoriedade do ensino de Libras para todas as licenciaturas e cursos de fonoaudiologia; o compromisso dos órgãos públicos em garantir o acesso às informações na Libras para os Surdos; a criação dos cursos de formação de professores de Libras; os professores de Português como instrutores de uma segunda língua para Surdos e a formação de tradutores e intérpretes de Libras e Português.
O Código de Conduta Ética e Profissional da Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais (Febrapils) considera o Conflito de Interesse como um confronto entre interesses privados (pessoais, financeiros ou profissionais) e as responsabilidades oficiais ou profissionais de um Tradutor e Intérprete de Línguas de Sinais ou Guia‑Intérprete numa posição de confiança, atual ou percebida, derivado de uma situação específica de tradução/interpretação.
Até a segunda metade do século XIX, não existia um campo de estudos com o objetivo de investigar a tradução e, somente a partir daí, James S. Homes sugeriu o nome para esse campo de investigação científica como “Estudos da Tradução”.
São ramos dos Estudos da Tradução a Interpretação para a Comunidade; a Interpretação de Diálogo; a Interpretação para Serviço Público; a Interpretação Simultânea e de Conferência; a Interpretação Legal e Jurídica; a História da Tradução e Interpretação; os Estudos de Interpretação; a Interpretação de Línguas Sinalizadas e a Formação de Tradutor e Intérprete.
As línguas de sinais têm uma sintaxe espacial e, por isso, os itens lexicais e a organização frasal não obedecem a nenhuma lógica de colocação sintática.
A partir das conquistas dos movimentos sociais dos surdos, a questão da diferença de ser surdo passa a privilegiar a condição auditiva em detrimento do reconhecimento da existência de um povo, de uma comunidade com cultura própria.
Os instrumentos de avaliação dos estudantes surdos devem manter o foco na verificação da apropriação conceitual e do conteúdo abordado pelo estudante surdo através da forma escrita, com o uso de provas gravadas em vídeo.
A tradução entre diferentes sistemas semióticos, segundo Roman Jakobson, é denominada de tradução intersemiótica e, nesse sentido, tem-se como exemplo de tradução intersemiótica a passagem de um texto escrito para Libras.
A eficácia dos programas para tradução automática é limitada, quando eles se deparam com palavras polissêmicas, figuras de linguagem, jogos de palavras e outras nuances das línguas envolvidas.
Nem toda pessoa bilíngue possui competência tradutória, pois, segundo Albir (2005), essa competência envolve um conjunto de conhecimento especializado e de habilidades, o que distingue o tradutor de outros falantes bilíngues.