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Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Considere os aspectos formal e semântico das frases apresentadas a seguir e assinale a correta.

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Nos trechos “Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à erradicação de algumas doenças mundiais.” (linhas 04-05) e “Porém, os dados apresentados demonstram o retrocesso recente nos avanços da medicina.” (linhas 67-69), os termos destacados significam, respectivamente,

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Em “As causas desse crescimento são diversas e variam de acordo com a localidade.” (linhas 11-12), o termo em destaque refere-se ao seguinte trecho:

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

No trecho “Segundo o docente, atualmente existem duas formas de vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o modelo campanhista.” (linhas 22-24), os dois-pontos são empregados com a função de

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Relacione corretamente os termos destacados nos trechos apresentados a seguir com suas respectivas funções sintáticas, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação:

  1. Objeto direto

  2. Predicativo do sujeito

  3. Adjunto adverbial

  4. Predicado

( ) “Quando você protege mais de 70% da população, [...]” (linhas 39-40)
( ) “[...] por alguma razão, o agente infeccioso não consegue encontrar suscetíveis.” (linhas 40-41)
( ) “[...] as vacinas são essenciais para mudar o cenário atual. (linhas 71-72)
( ) “Então, a proteção da sociedade protege a todos.” (linhas 45-46)

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

No primeiro parágrafo do texto, o enunciador estabelece a introdução do tema que será tratado. Analise o trecho a seguir e assinale a afirmação verdadeira: “Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, tem aumentado recentemente.” (linhas 04-10)

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Com base no trecho “Quando tratamos de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um mundo em transformação, com alta carga de informações compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo acesso a uma forma muito violenta à informação sem regras” (linhas 56-62), analise as assertivas a seguir:

I. As orações são construídas em três períodos compostos por coordenação.
II. No primeiro período composto por subordinação, a oração subordinada tem valor adverbial.
III. Há um período composto por coordenação, e dois por subordinação.
IV. No período composto por coordenação, o sujeito da primeira oração refere-se ao grupo de pesquisadores da USP.

É correto o que se afirma em

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

A acentuação da palavra “saúde” é justificada pela mesma regra de

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Assinale a opção em que as regências nominal e verbal estão empregadas corretamente.

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

O texto apresenta reflexões em torno de um tema central, que aborda

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Analise o trecho a seguir, atentando para os verbos destacados, e assinale a afirmação verdadeira.

“O Brasil adota¹, desde 1975, o modelo campanhista de vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram² cerca de 95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a pandemia, casos de enfermidades como a meningite voltaram³ a subir⁴.” (linhas 31-35)

Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo

A vacinação é essencial e representa, além de atitude 
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo 
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à 
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de 
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço 
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças 
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite, 
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de 
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor 
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de 
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento. 
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático, 
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas, 
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção. 
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda 
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de 
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação 
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de 
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o 
modelo campanhista. No primeiro caso, há o 
acompanhamento total da criança durante a sua infância 
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde 
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais, 
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da 
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a 
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de 
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de 
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a 
pandemia, casos de enfermidades como a meningite 
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em 
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente 
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato 
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege 
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente 
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma 
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70 
estão vacinados, a chance de o agente contagioso 
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento 
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a 
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não 
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de 
imunização de populações é um processo coletivo dentro 
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda 
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm 
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira 
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em 
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você 
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos 
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a 
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um 
mundo em transformação, com alta carga de informações 
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo 
acesso a uma forma muito violenta à informação sem 
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram 
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em 
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida 
como controlada em grande parte dos países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados 
apresentados demonstram o retrocesso recente nos 
avanços da medicina. Além da queda da cobertura 
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são 
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são 
essenciais para mudar o cenário atual.

JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-

de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)

Analise as seguinte assertivas:

I. As palavras “campanhista” e “atualmente” são formadas pelo processo de derivação sufixal.
II. A adição do prefixo na palavra primitiva para formar “inverdade” tem repercussões morfossintáticas, mas não semânticas.
III. O vocábulo “desenvolvido” é formado por derivação prefixal para indicar o tempo verbal.
IV. A expressão “fake news” é resultante de um empréstimo linguístico sem que haja adaptação de sua escrita.

Está correto somente o que se afirma em

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