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Segundo um importante sociológico contemporâneo (David Garland), até 1970/80 discurso criminal estatal já admitiu, na Europa e outros países, a possibilidade de o Estado vencer a guerra contra o crime. Contudo, entre os anos de 1980/90 verifica-se a mudança do discurso político do Estado alertando a sociedade para os limites do poder de prevenção e controle das ações criminais por parte do Estado. De agora em diante, o governo central poderá apenas compartilhar, com a sociedade civil, as diversas ações contra o crime. Desde então, continua o autor, a sociedade vem testemunhando o fim do discurso político que atribui ao Estado o monopólio da prevenção e controle do crime.

De acordo com a construção lógica do enunciado em questão, é INCORRETO afirmar:

No livro A corrosão do caráter, Richard Sennet trata da noção de “capitalismo flexível”. Para ele:

“A expressão ‘capitalismo flexível’ descreve hoje um sistema que é mais que uma variação sobre um velho tema. Enfatiza-se a flexibilidade. Atacam-se as formas rígidas de burocracia e também os males da rotina cega. Pede-se aos trabalhadores que sejam ágeis, estejam abertos a mudanças a curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais.” (SENNET, Richard. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro, Ed: Record, 2004, p.9.)

Identifique entre as alternativas abaixo aquela que expressa CORRETAMENTE a visão de Richard Sennet sobre o capitalismo flexível.

Na obra À ética protestante e o espírito do capitalismo, o sociólogo Max Weber analisa a influência de um tipo de comportamento religioso no desenvolvimento do capitalismo moderno. O autor destaca a relação particular entre a “ética protestante” e a questão do “trabalho” para mostrar, por exemplo, que: I) o trabalho deve ser encarado como “um dever” (vocação) e não como “uma obrigação”; e II) “o aumento de salário não significa aumento da produção”.

Com base no enunciado e afirmações acima é CORRETO afirmar:

Leia as afirmações a seguir:

I. O nascimento do direito moderno é produto da racionalização da sociedade ocidental e do Estado

II. O direito moderno é reflexo do modo de produção capitalista.

III. A evolução do direito é resultado da divisão social do trabalho.

Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA dos autores.

“O surgimento do interesse científico e as etapas de consolidação da Sociologia no Brasil implicaram uma combinação de causas provenientes de contatos sociais, conflitos e acomodações de ‘culturas e povos diversos’. Para efeito de explicação didática, o desenvolvimento das etapas da sociologia no Brasil pode ser resumido em três períodos: a) Período dos pensadores sociais (sociologia de cátedra); b) Período da Sociologia científica/ênfase à pesquisa macrossociológica I; c) Período da Sociologia científica II/momento de crise e diversificação da sociologia. Em linhas gerais, as etapas em questão correspondem respectivamente ao final do XIX até 1925; 1935-70; 1980/90.” (LIEDKE FILHO, Enno D. A Sociologia no Brasil: história, teorias e desafios. sociologias, Porto Alegre, ano 7, nº 14, jul/dez 2005, pp. 376-437 – ([DOSSIÊ A Sociologia no Brasil: história, teorias e desafios]).

De acordo com a classificação elaborada e datada pelo autor, a produção sociológica do último período foi caracterizada, sobretudo, pelo:

Em um conhecido livro Organizações Modernas, o sociólogo Amitai Etzioni destaca a relevância dos estudos da sociologia organizacional no mundo moderno, haja vista que a “sociedade atual é uma sociedade de organizações” (Etzioni, 1967:5), pois nascemos, fomos educados, trabalhamos, e desenvolvemos grande parte de nossas demais atividades em organizações. No entanto, ao longo do desenvolvimento da sociologia das organizações, as percepções teóricas acerca das organizações sofreram modificações condizentes com as escolas teóricas da área. Entre elas, destacam-se a Teoria Clássica ou Administração Científica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria Estruturalista. Considere as afirmativas acerca dessas teorias:

I. A Teoria Clássica abordava as organizações a partir do critério da motivação econômica para o trabalho, dando ênfase ao processo de divisão do trabalho clara e formal.

II. A Teoria Clássica incorporava, desde seu surgimento, influências weberianas voltadas a compreender o sentido da ação social no trabalho, atribuída pelos indivíduos no processo produtivo

III. A Teoria das Relações Humanas dá atenção aos processos psicológicos envolvidos nas organizações, demonstrando como as recompensas extraeconômicas têm sempre justificativa associada à satisfação pessoal e individual.

IV. A Teoria das Relações Humanas denunciou a necessidade de se levar em consideração os “fatores sociais”, isto é, as inúmeras necessidades extraeconômicas dos trabalhadores dentro da organização para a melhor compreensão e mesmo para o pleno desenvolvimento organizacional.

V. A Teoria Estruturalista, de grande influência marxista e weberiana, parte do conflito inevitável entre o trabalhador e a organização e dá grande ênfase à dimensão do poder nas organizações.

VI. A Teoria Estruturalista enfatiza o organograma empresarial, as relações de mando e submissão propondo novas formas de organização das funções, mais flexíveis e democráticas.

É correto o que se afirma APENAS em:

Leia as afirmações abaixo a respeito dos três tipos puros de dominação legítima descritos por Max Weber.

I. O tipo de dominação tradicional supõe a existência de laços de fidelidade pessoal.

II. O tipo de dominação carismática se fundamenta na crença em estatutos legais e na impessoalidade da norma.

III. O tipo de dominação racional legal se fundamenta na autoridade das tradições.

IV. O tipo de dominação legal é o que melhor caracteriza a existência das sociedades modernas.

V. O tipo de dominação tradicional se apoia em relações pessoais de heroísmo e dons extraordinários.

De acordo com o pensamento sociológico do autor sobre o assunto, estão CORRETOS apenas os itens:

O direito moderno pode ser definido do seguinte modo: um conjunto de normas abstratas, feitas e estatuídas com determinadas intenções. Pressupõe o Judiciário para a aplicação das regras no caso particular e uma administração racional com o fim de cuidar dos interesses previstos pela ordem. A autoridade legal manda e obedece ao mesmo tempo em virtude do caráter impessoal da norma em disposição.

A respeito do enunciado em questão é INCORRETO afirmar:

Cientistas sociais como Cristina Costa afirmam que, desde meados dos anos de 1980, o avanço do neoliberalismo, ao impor políticas de diminuição dos recursos públicos a setores considerados essenciais como a educação e a segurança, provocou a multiplicação de empresas de segurança privada e, até mesmo, de milícias privadas. Segundo a autora, em nome da garantia da paz interna, países como o Brasil vêm utilizando e reproduzindo inúmeros atos de violência contra setores da população que vive nas periferias urbanas. Institutos e organizações responsáveis pela defesa e proteção dos direitos humanos afirmam que a violência policial do Estado tende a justificar tal postura em nome da discutível defesa do cidadão comum. Ao mesmo tempo, as autoridades vinculadas à segurança pública condicionam a multiplicação dos efetivos militares como forma de o Estado combater o crime organizado e o narcotráfico. Enquanto isso, o cotidiano das ações policiais coleciona o aumento do contingente de pessoas suspeitas devido a suas condições materiais de existência ou do histórico de preconceitos raciais, étnicos, sexuais, religiosos etc., que associa crime, pobreza e multiplicação de desvios.

De acordo com o enunciado acima:

O advento do Iluminismo, do racionalismo e do utilitarismo burguês imprimiu na França e em outros países a supressão dos valores culturais do século XVI, fundados “na concepção de um tempo cíclico, repetindo entre os homens o caminhar das estações do ano”. As novas transformações estruturais impuseram novas maneiras de pensar e, em consequência, o “desaparecimento de toda uma cultura tradicional” e o dilaceramento da “ideia de sociabilidade coletiva”. O Estado moderno, a escola obrigatória e a maior mobilidade social “induziram o “desaparecimento de toda uma cultura tradicional”, incluindo a diminuição da fé religiosa e maior ceticismo em “relação às numerosas crenças populares”. Nesse sentido, o moderno Estado francês pode ser definido como um espaço integrado com poder de impor “unidade mental e cultural dos habitantes que conscientemente aderem às leis do Estado”. (ORTIZ, Renato. Cultura e modernidade: a França no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1991, p.-36-38.) Leia as afirmações a seguir:

I. O Estado atua como fator espontâneo de disciplinarização das condutas.

II. O recuo das crenças mágicas é correlato à mudança de mentalidades.

III. A constituição do Estado Francês firmou-se à base do pluralismo dos costumes locais.

IV. A ideia de sociabilidade coletiva representa um dos trunfos do modo de sociabilidade burguesa.

V. A ideia de nivelamento cultural é avessa à intervenção do poder do Estado.

Estão corretas APENAS as afirmativas:

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