Analisando a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência por uma abordagem histórica, em artigo publicado em 2007, o consultor Romeu Kazumi Sassaki estabelece quatro eras referentes às práticas sociais relacionadas àquelas pessoas: a mais antiga abrange desde os primórdios até os anos 1920; a segunda, entre 1920 e 1940; a terceira, entre 1950 e 1980; e a quarta e última, de 1990 até os primeiros anos do século XXI. As referidas eras são conhecidas, respectivamente, como:
“Ler sem ver as letras no papel pode parecer difícil ou impossível; contudo, não é bem assim. A cada dia, as pessoas com deficiência visual têm provado que a leitura é uma de suas práticas mais frequentes. Ora estudando regularmente, ora buscando informações e divertimentos extracurriculares. Existem três maneiras que tornam viável a leitura a uma pessoa com deficiência visual: o sistema braile; o uso do computador; e o auxílio de um ledor". (MOREIRA, 2017).
De forma resumida, pode-se dizer que ledor é:
Conforme propõe Lima (2010), “há dois profissionais que devem trabalhar parceiramente na construção e oferta da áudio-descrição: o consultor em áudio-descrição e o áudio-descritor”. O consultor em áudio-descrição (AD) é, então:
De acordo com os Decretos nº 3.298/1999 e nº 5.296/2004, assinale a alternativa que indica de que modo podem ser caracterizadas uma pessoa cega e uma pessoa com baixa visão (visão subnormal).
A terceira edição da NBR 9.050:2015, da ABNT, foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040) pela Comissão de Estudo de Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O projeto circulou em consulta nacional (conforme Edital nº 08, de 20/08/2012 a 18/10/2012). No que tange à informação e ao uso da sinalização tátil e visual, assinale a alternativa que apresenta as principais novidades observadas na norma atualmente em vigor.
Em 1912, nos Estados Unidos, um homem chamado Robert J. Atkinson perdeu a visão por acidente. Desapontado com a pouca disponibilidade de livros para cegos, em 1934, ele inventou um sistema que deu origem ao primeiro livro falado, o qual foi por ele batizado de Readophone. Data do período Pós-Guerras, outra inovação neste segmento: a gravação de obras literárias e teatrais destinadas ao entretenimento de soldados que perderam a visão em batalha. Nascia, assim, o audiobook (áudio-livro).
De acordo com os estudos de Mattoso (2012), atualmente, o áudio-livro e o livro falado distinguem-se a partir das características de:
Dispositivos legais associados a recursos de Tecnologia Assistiva possibilitam, atualmente, o pleno acesso ao conteúdo de um livro impresso a pessoas com deficiência visual. De acordo com Silva (2014), as palavras que podem ser associadas a “acessível” e “acessável”, são, respectivamente:
De acordo com Lima (2010), o audio-descritor “se ocupa do estudo, construção, socialização, oferta e defesa da áudio-descrição”. É um elemento de extrema relevância no processo de inclusão social da pessoa com deficiência visual e deve atuar a partir de alguns princípios, EXCETO:
O Capítulo IV da Lei Brasileira de Inclusão (BRASIL, 2015), trata do direito à educação. Nesse sentido assinale a alternativa que está em conformidade com o referido capítulo.
De acordo com os estudos de Mattoso (2012) sobre o Programa Vision 2020 da Organização Mundial da Saúde, uma pesquisa realizada por Donatela Pascolini e Silvio Paolo Mariotti (2011) verificou que, à época, existiam em todo o mundo 285 milhões de pessoas com algum tipo de comprometimento visual, das quais 39 milhões eram cegas e 246 milhões tinham baixa visão. Deste total, 90% viviam nos países em desenvolvimento. A Classificação Internacional de Doenças (CID) divide as funções visuais em níveis, a saber:
A necessidade de adaptações razoáveis como um meio de eliminação de barreiras, principalmente em locais de trabalho, é mencionada em vários tratados sobre inclusão e acessibilidade. Assinale dentre os trechos a seguir, o que corresponde à redação sobre o assunto, publicado na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adotada em 2006 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
“Com o advento dos softwares para a produção de textos e das impressoras automatizadas, a produção de livros em braile tornou-se mais fácil e rápida. Ao mesmo tempo, obras faladas e digitalizadas, o desenvolvimento de leitores de tela e muitos outros recursos estão tornando mais rápido o acesso à informação e à cultura, e facilitando a educação e profissionalização de pessoas com deficiência visual" (SONZA, 2013).
No mundo moderno e virtual em que vivemos, pode-se afirmar, em relação ao sistema braile, que:
Áudio-descrição ou audiodescrição? Apesar do Novo Acordo Ortográfico, os estudiosos do tema no Brasil ainda não chegaram a um consenso quanto à grafia da palavra que representa este recurso de Tecnologia Assistiva capaz de transformar a vida de pessoas com deficiência visual em todo o mundo. De acordo com Mattoso (2012), os estudos da áudio-descrição (AD) no Brasil começaram com o Prof. Francisco José de Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, responsável pelo primeiro curso de formação de áudio-descritores realizado no país. Esse curso foi denominado, metaforicamente, remetendo à prática da AD, como:
Considerando-se que “a carência de informações sensoriais tão básicas, como aquelas advindas dos sentidos da visão e da audição, fazem com que cada criança, quando exposta a um estímulo, consiga absorver apenas parte dessa informação”, fundamentada em Erikson (2002), Nascimento (2006) destaca que o papel do professor, intérprete ou guia-intérprete junto à criança surdocega será o de:
O tato é um sentido que traz muitas informações à pessoa com deficiência visual e, neste sentido, a NBR 15.599 da Associação Brasileira de Normas Técnicas propõe uma série de recursos de acessibilidade comunicacional, EXCETO: