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Gírias das redes sociais caem na boca do povo

Nem adianta fazer a egípcia! Entendeu? Veja o glossário com as principais expressões da internet

    Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou com ao menos uma dessas palavras não passa muito tempo nas redes sociais. Do dia para a noite, palavras e frases começaram a definir sentimentos e acontecimentos, e o sucesso desse tour foi parar no vocabulário de muita gente. O dialeto já não se restringe só à web. O contato constante com palavras do ambiente on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo virtual e o mundo real. Quando menos se espera, começamos a repetir, em conversas do dia a dia, o que aprendemos na internet. A partir daí, juntamos palavras já conhecidas do nosso idioma às novas expressões.

Glossário de expressões

    Biscoiteiro: alguém que faz de tudo para ter atenção o tempo inteiro, para ter curtidas.
    Chamar no probleminha: conversar no privado.
    Crush: alguém que desperta interesse.
    Divou: estar muito produzida, sair bem em uma foto, assim como uma diva.
    Fazer a egípcia: ignorar algo.
    Lacrou/sambou: ganhar uma discussão com bons argumentos a ponto de não haver possibilidade de resposta.
    Stalkear: investigar sobre a vida de alguém nas redes sociais.

Disponível em: https://odia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun. 2019 (adaptado).

Embora migrando do ambiente on-line para o vocabulário das pessoas fora da rede, essas expressões não são consideradas como características do uso padrão da língua porque

    — … E o amor não é só o que o senhor Sousa Costa pensa. Vim ensinar o amor como deve ser. Isso é que pretendo, pretendia ensinar pra Carlos. O amor sincero, elevado, cheio de senso prático, sem loucuras. Hoje, minha senhora, isso está se tornando uma necessidade desde que a filosofia invadiu o terreno do amor! Tudo o que há de pessimismo pela sociedade de agora! Estão se animalizando cada vez mais. Pela influência às vezes até indireta de Schopenhauer, de Nietzsche… embora sejam alemães. Amor puro, sincero, união inteligente de duas pessoas, compreensão mútua. E um futuro de paz conseguido pela coragem de aceitar o presente.
    Rosto polido por lágrimas saudosas, quem vira Fräulein chorar!…
    — … É isso que eu vim ensinar pra seu filho, minha senhora. Criar um lar sagrado! Onde é que a gente encontra isso agora?

ANDRADE, M. Amar, verbo intransitivo. Rio de Janeiro: Agir, 2008.

Confrontada pela dona da casa, a personagem alemã explica as razões de sua presença ali. Em seu discurso, o amor é concebido por um viés que

    O esporte moderno, como o futebol, desenvolve-se, nos dias de hoje, com base nos princípios da sociedade moderna ocidental, industrializada nos moldes capitalistas. Ele é uma instância da ação do poder econômico e do poder político, figurando também no rol dos instrumentos de manutenção da ordem vigente e da manobra e comunicação com as massas.

PAULA, H. E. Cabeça de ferro, peito de aço, perna de pau: a construção do corpo
esportista brincante. Motriz, n. 2, 1996 (adaptado).

Jogadores e jogadoras podem se tornar elementos transformadores das ordens esportiva e social, na medida em que exerçam festivamente a sua criatividade para

    Na tarefa diária de fazer jornalismo, bons títulos que apresentem de maneira clara o conteúdo da matéria são uma arte. Um leitor tem apontado, insistentemente, ao longo deste ano, títulos com sentido ambíguo em O Povo. No dia 8 de agosto, na editoria Brasil, o título destacava:
“Justiça suspende processo por homicídio de acidente em Mariana”. Mais uma vez, ele apontou: “Do jeito como está escrito, ficou a dúvida: o acidente de Mariana cometeu ou sofreu o homicídio? Matou ou morreu?”. O leitor ainda deu a sugestão de como poderia ser: “Poderia ter sido
assim: Suspenso o processo por homicídio resultante do acidente em Mariana”. Entendo que a insistência do leitor em apontar ambiguidades nos títulos é uma maneira de cobrar mais atenção com eles. É nossa obrigação, como jornalistas, oferecer títulos precisos e coerentes,
mesmo que o espaço para escrevê-los seja delimitado por colunas e caracteres.

Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (adaptado).

Esse texto é de uma coluna de jornal escrita por um ombudsman, profissional que, de maneira independente, critica o material publicado e responde às queixas dos leitores. Quais trechos do texto ratificam o papel desse profissional?

    Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente na internet. Como colaborar para a inclusão digital de outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de fato, comunicativa?
    Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital” sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter um computador com acesso à internet é, como primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter social muito mais profunda e diversa.
    Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer comunicação com o outro — o qual pode viver em contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta a internet como um ambiente que reflete e traz novas possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos fazer essa distinção —, é indispensável considerar, na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que
circulam em rede, todas as diferenças presentes em nossa sociedade.
    Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar sempre no lugar do outro na interação e comunicação. Nem sempre a forma como costumamos escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato,
acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é diferente da perspectiva do outro é imprescindível para que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas formas de criar que levem em consideração diversas realidades de uso na internet.

Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).

No contexto das tecnologias de informação e comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão digital ao

    Uma coisa ninguém discute: se Zacarias morreu, o seu corpo não foi enterrado.
    A única pessoa que poderia dar informações certas sobre o assunto sou eu. Porém estou impedido de fazê-lo porque os meus companheiros fogem de mim, tão logo me avistam pela frente. Quando apanhados de surpresa, ficam estarrecidos e não conseguem articular uma palavra.
    Em verdade morri, o que vem ao encontro da versão dos que creem na minha morte. Por outro lado, também não estou morto, pois faço tudo o que antes fazia e, devo dizer, com mais agrado do que anteriormente.

RUBIÃO, M. O pirotécnico Zacarias. São Paulo: Ática, 1974

Murilo Rubião é um expoente da narrativa fantástica na literatura brasileira. No fragmento, a singularidade do modo como o autor explora o absurdo manifesta-se no(a)

E.C.T.

Tava com um cara que carimba postais
E por descuido abriu uma carta que voltou
Tomou um susto que lhe abriu a boca
Esse recado veio pra mim, não pro senhor

Recebo craque colante, dinheiro parco embrulhado
Em papel carbono e barbante e até cabelo cortado
Retrato de 3 X 4
Pra batizado distante
Mas, isso aqui, meu senhor, é uma carta de amor

[...]

Mas esse cara tem a língua solta
A minha carta ele musicou

[...]

Ouvi no rádio a minha carta de amor

CARLINHOS BROWN; MARISA MONTE; NANDO REIS. Cássia Eller.
Rio de Janeiro: Polygram, 1994 (fragmento).

Considerando-se as características do gênero carta de amor, o conflito gerador do fato relatado na letra da canção deve-se à

Espaço e memória

   O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.
   O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.
   Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).

BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.

Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são

    Google, Apple, Facebook, Amazon, Microsoft. Esse conjunto de grupos empresariais — ocasionalmente designado como Gafam, Big Tech ou Big Five — é conhecido por sua hegemonia na indústria de tecnologia digital. Nós utilizamos seus sistemas operacionais, fazemos compras e buscas por meio de suas plataformas, mantemos contas em suas redes sociais e conhecemos os nomes e rostos de seus fundadores. Isso ocorre, muitas vezes, sem que sequer tenhamos consciência: quando mandamos áudios por WhatsApp ou vemos stories no Instagram, não é óbvio que esses serviços pertençam à Facebook Inc. Similarmente, o usuário padrão ignora que o sistema Android é desenvolvido pela Google e que ela pertence à Alphabet Inc., conglomerado que também é proprietário do YouTube. Os problemas associados a essa concentração de poder econômico, político e cultural têm sido um foco cada vez maior de atenção pública. Muito se fala sobre como filtros-bolha, bots e desinformação fragilizam a democracia, e manchetes sobre violações da privacidade e da liberdade de expressão dos usuários pelas empresas se tornaram
comuns nesta década.

Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 29 maio 2019 (adaptado).

Esse texto problematiza os resultados do desenvolvimento tecnológico da sociedade contemporânea, denunciando o(a)

    Estresse é um termo que se vulgarizou nos últimos tempos. Queixa-se de estresse o homem que chega em casa depois de um dia de muito trabalho, de trânsito pesado e das filas do banco. Queixa-se a mulher que enfrentou uma maratona de atividades domésticas, profissionais e com os filhos. À noite, terminado o jantar, com as crianças recolhidas, os dois mal têm forças para trocar de roupa e cair na cama.
    A palavra estresse não cabe nesse contexto. O que eles sentem é cansaço, estão exaustos e uma noite de sono é um santo remédio para recompor as energias e revigorá-los para as tarefas do dia seguinte.
    A palavra estresse, na verdade, caracteriza um mecanismo fisiológico do organismo sem o qual nós, nem os outros animais, teríamos sobrevivido. Se nosso antepassado das cavernas não reagisse imediatamente, ao se deparar com uma fera faminta, não teria deixado descendentes. Nós existimos porque nossos ancestrais se estressavam, isto é, liberavam uma série de mediadores químicos (o mais popular é a
adrenalina), que provocavam reações fisiológicas para que, diante do perigo, enfrentassem a fera ou fugissem.

Disponível em: http://drauziovarella.com.br. Acesso em: 2 jun. 2015.

Ao lançar mão do mecanismo de comparação, o autor do texto conduz os leitores a

TEXTO I

     Para que seja caracterizada como bullying, e não como uma agressão ocasional, a ação praticada e sofrida pela vítima deve responder a alguns critérios: a agressividade (física, verbal, social) e a intencionalidade do ato, ou seja, o desejo de causar dor e constrangimento; a frequência da agressão, uma vez que o bullying é um ato repetitivo; e a desigualdade na relação de poder, manifestada pela diferença de
força física ou social entre o agressor e a vítima.

ABDALLA, S. Bullying na escola: uma ameaça que não é brincadeira. Disponível em:
www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado).

TEXTO II

De acordo com as características apresentadas nos textos, depreende-se que o bullying nas aulas de educação física escolar tem sido resultante das

Letramento entra em cena

    Houve uma significativa mudança conceitual com a entrada em cena da ideia de letramento ou níveis de alfabetismo, a partir da década de 1980. Trocando em miúdos, deixou-se de lado a divisão entre indivíduos alfabetizados (capacitados para codificar e decodificar os elementos linguísticos) e analfabetos. O letramento implica associar escrita e leitura a práticas sociais que tenham sentido para aqueles que as utilizam, além de pressupor níveis de domínio das práticas que exigem essas habilidades.

BARROS, R. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br.
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

A ideia de letramento compreende a alfabetização de forma processual. Pela leitura e análise do texto, para que o cidadão entre efetivamente no mundo da escrita, a escola deve dar condições a ele de

    Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?
  Quando fundado em 2009, o WhatsApp cobrava US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de assinatura. E, em alguns outros, o app era completamente gratuito, caso do Brasil.
    Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook, cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de mensagens. Até setembro do mesmo ano, os relatórios financeiros do Facebook apontavam que o faturamento da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão,
menos de um centésimo do valor da compra. Se você pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar tanto, então?
    Especialistas apontam o “big data” — campo da tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais — como impulsionador da compra. Com mais informações, a empresa pode analisar melhor o comportamento dos usuários.
    Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a compartilhar dados com o Facebook. O objetivo? Fomentar relações entre as bases de Facebook,
WhatsApp e Instagram — sugerir amizades em uma rede com base em contatos da outra, por exemplo — mas, principalmente, otimizar a recomendação de publicidade. Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do Facebook atualmente.

Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em: 4 jun. 2019 (adaptado).

As estratégias descritas no texto para a obtenção de lucro de forma indireta fundamentam-se no(a)

Amor na escola

    Duas da madrugada. O casal que discute no andar de baixo está tentando aprender. Eles pensavam que era só vestir branco, caprichar na decoração e fazer os convites chegarem a tempo. Mas não. Na escola, até logaritmo nos foi ensinado. Decoramos a tabela periódica. Nos empurraram química orgânica. Mas nada nos foi dito sobre o amor.

GUERRA, C. Disponível em: http://vejabh.abril.com.br. Acesso em: 19 nov. 2014.

Qual é o recurso que identifica esse texto como uma crônica?

A invenção de Hugo Cabret

    O livro conta a jornada de Hugo Cabret, um menino órfão que mora em uma estação de trem parisiense, nos anos 1930. Seu trabalho é a manutenção do relógio da estação, porém a tarefa que lhe tem uma importância maior é completar a construção de um autômato — espécie de robô — deixado a ele pelo pai. Junto de sua mais nova amiga, Isabelle, sobrinha do amargo mercador de brinquedos, Hugo embarca em uma enorme aventura em busca de respostas para suas inúmeras perguntas.
    O que chama atenção antes mesmo do início da leitura é o visual do livro. Muito bonito, colorido e simbólico. Brian, além de escrever, ilustrou toda a sua obra. E são essas mesmas ilustrações que constroem o grande clímax ao redor da leitura. O autor simula a experiência do cinema em suas páginas, colocando, por exemplo, páginas pretas no início, representando a escuridão das salas de cinema. Os desenhos, que estão presentes na maioria das páginas, não são apenas ilustrações. São parte complementar da história, pois substituem as palavras em vários trechos.
    Leitura rápida, experimental e muito interessante —
ainda mais se você é amante da história do cinema.

Disponível em: www.cantodosclassicos.com. Acesso em: 1 dez. 2017 (adaptado).

Nesse texto, os elementos constitutivos do gênero são utilizados para atender à função social de

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