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Retrato do artista quando coisa A menina apareceu grávida de um gavião. Veio falou para a mãe: o gavião me desmoçou. A mãe disse: Você vai parir uma árvore para a gente comer goiaba nela. E comeram goiaba. Naquele tempo de dantes não havia limites para ser. Se a gente encostava em ser ave ganhava o poder de alçar. Se a gente falasse a partir de um córrego a gente pegava murmúrios. Não havia comportamento de estar. Urubus conversavam sobre auroras. Pessoas viravam árvore. Pedras viravam rouxinóis. Depois veio a ordem das coisas e as pedras têm que rolar seu destino de pedra para o resto dos tempos. Só as palavras não foram castigadas com a ordem natural das coisas. As palavras continuam com seus deslimites. BARROS, M. Retrato do Artista Quando Coisa. Rio de Janeiro: Record, 1998

No poema, observam-se os itens lexicais desmoçou e deslimites.

Os mesmos objetivos que a teatróloga Spolin propõe para o espetáculo são válidos em cada momento durante o processo de aprendizagem, onde o teatro, enquanto manifestação viva e espontãnea, deve estar presente em todos os momentos. Da mesma forma como a plateia de espectadores é normalmente pouco estimulada por emoções que pertencem ao passado, o jogador no palco não explora a si mesmo (suas emoções) através de um processo de identificação subjetivo, mas atua em função do momento presente.

KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2006

O jogo teatral permite a liberdade de ação e o estabelecimento de contato com o ambiente e a ação espontãnea se desenvolve de forma a

A despropósito

Olhou para o teto, a telha parecia um quadrado de doce.

Ah! — falou sem se dar conta de que descobria,

durando desde

a infância, aquela hora do dia, mais um galo cantando,

um corte de trator, as três camadas de terra,

a ocre, a marrom, a roxeada. Um pasto,

não tinha certeza se uma vaca

e o sarilho da cisterna desembestado, a lata

batendo no fundo com estrondo.

Quando insistiram, vem jantar, que esfria, ele foi e disse antes de comer: "Qualidade de telha é essas de antigamente".

PRADO, A. Bagagem. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2006

A poesia brasileira sofreu importantes transformações após a Semana de 1922, sendo a aproximação com a prosa uma das mais significativas. O poema da poeta mineira Adélia Prado rompe com a lírica tradicional e se aproxima da prosa por apresentar

Em todas as datas cívicas a máquina é agora uma parte importante das festividades. Você se lembra que antigamente os feriados eram comemorados no coreto ou no campo de futebol, mas hoje tudo se passa ao pé da máquina. Em tempo de eleição todos os candidatos querem fazer seus comícios à sombra dela, e como isso não é possível, alguém tem de sobrar, nem todos se conformam e sempre surgem conflitos. Felizmente a máquina ainda não foi danificada nesses esparramos, e espero que não seja. A única pessoa que ainda não rendeu homenagem à máquina é o vigário, mas você sabe como ele é ranzinza, e hoje mais ainda, com a idade. Em todo caso, ainda não tentou nada contra ela, e ai dele. Enquanto ficar nas censuras veladas, vamos tolerando; é um direito que ele tem. VEIGA, J. J. A máquina extraviada. In: MORICONI, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).

A presença do inusitado ou do fantástico na vida cotidiana é frequente na obra de José J. Veiga.

No fragmento, a situação de singularidade experimentada pelas personagens constrói-se a partir do

Revistas terão de informar uso de editor de imagens

Todos os anúncios veiculados em jornais e revistas terão de informar ao leitor se houve uso de software para manipular imagens de pessoas. É isso o que diz uma lei recém-aprovada em Israel. O objetivo é evitar que a publicidade divulgue imagens de modelos magras demais, que supostamente estimulam transtornos alimentares em jovens. O parlamento francês está discutindo uma medida similar, porém mais dura — até embalagens de produtos e imagens de campanhas políticas teriam de revelar o uso de um software de edição de imagens.

Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 10 jul. 2012 (adaptado).

A expressão "medida similar" auxilia a progressão das ideias no texto, pois foi empregada com a finalidade de

Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tomava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

ASSIS, M. et al. Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: Summus, 1977 (fragmento).

No fragmento desse conto de Machado de Assis, "ir ao teatro" significa "ir encontrar-se com a amante".

O uso do eufemismo como estratégia argumentativa significa


O trecho em destaque "Consulte aéreo", que aparece na publicidade sobre o Havaí, tem por objetivo


Nas regras de etiqueta, a linguagem coloquial promove maior proximidade do leitor com o texto. Um recurso para a produção desse efeito constitui um desvio à variedade padrão da língua portuguesa. Trata-se do uso

De um lado, as doenças relacionadas ao sedentarismo (hipertensão, diabetes, obesidade etc.), e de outro lado, o insistente chamamento para determinados padrões de beleza corporal, associados a produtos e práticas alimentares e de exercício físico, colocam os jovens na "linha de frente" dos cuidados com o corpo e a saúde.

FINI, M. I. (Org.) Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: SEE, 2008 (adaptado).

Nesse contexto, considera-se que, atualmente, os assuntos relacionados à saúde, beleza, hábitos alimentares saudáveis têm sido objeto de discussões que O

Os discursos referentes à prática de exercícios físicos estão imbricados de valores sociais, culturais e educativos influenciados, principalmente, pelos discursos midiáticos. O processo natural de envelhecimento passa a ser visto como um descuido por aqueles que assim o aparentam, especialmente nos cuidados com o corpo.


Ao analisarmos a imagem, podemos considerar que ela apresenta

Pecados, vagância de pecados. Mas, a gente estava com Deus? Jagunço podia? Jagunço – criatura paga para crimes, impondo o sofrer no quieto arruado dos outros, matando e roupilhando. Que podia? Esmo disso, disso, queri, por pura toleima; que sensata resposta podia me assentar o Jõe, broreiro peludo do Riachão do Jequitinhonha? Que podia? A gente, nós, assim jagunços, se estava em permissão de fé para esperar de Deus perdão de proteção? Perguntei, quente. — "Uai? Nós vive... — foi o respondido que ele me deu.

ROSA, G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001 (fragmento).

Guimarães Rosa destaca-se pela inovação da linguagem com marcas dos falares populares e regionais. Constrói seu vocabulário a partir de arcaísmos e da intervenção nos campos sintático-semânticos. Em Grande sertão: veredas, seu livro mais marcante, faz o enredo girar em torno de Riobaldo, que tece a história de sua vida e sua interlocução com o mundo-sertão.

No fragmento em referência, o narrador faz uso da linguagem para revelar

A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. Ao mesmo tempo em que o esporte se tornou indústria, foi desterrando a beleza que nasce da alegria de jogar só pelo prazer de jogar. Neste mundo do fim do século, o futebol profissional condena o que é inútil, o que não é rentável, ninguém ganha nada com esta loucura que faz com que o homem seja menino por um momento, jogando como menino que brinca com o balão de gás e como o gato que brinca com o novelo de lã: bailarino que dança com uma bola leve como o balão que sobe ao ar e o novelo que roda, jogando sem saber que joga, sem motivo, sem relógio e sem juiz. O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia.

GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM, 1995

As transformações que marcam a trajetória histórica do futebol, especialmente aquelas identificadas no texto, se caracterizam pelo(a)

Tragédia anunciada
Entraves burocráticos, incompetência administrativa, conveniências políticas e contingenciamento indiscriminado de gastos estão na raiz de um dos graves males da administração pública brasileira, que é a dificuldade do Estado de transformar recursos previstos no Orçamento em investimentos reais.

Exemplo dessa inépcia político-administrativa é a baixa execução de verbas destinadas a obras de prevenção de desastres naturais — como controle de cheias, contenção de encostas e combate à erosão.

As dificuldades para planejar e realizar as obras de prevenção terminam por onerar o governo. Acaba saindo mais caro para os cofres públicos remediar ocorrências que poderiam ter sido evitadas.

A nota positiva é que o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) foi inaugurado em agosto pela presidente Dilma Rousseff.

O órgão já emitiu alertas a mais de 400 municípios e prepara-se para aperfeiçoar seu sistema de monitoramento. De pouco valerão esses esforços se o descaso e a omissão continuarem a contribuir para a sinistra contabilidade de vítimas que se repete a cada ano.

Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012 (adaptado).

O editorial é um gênero que apresenta o ponto de vista de um jornal ou de uma revista sobre determinado assunto.

É característica do gênero, exemplificada por esse editorial,


O anúncio publicitário Garoto propaganda e o poema Eu etiqueta, embora pertençam a gêneros textuais diferentes, abordam a mesma temática, com vistas a


A charge é um gênero textual que tem por finalidade satirizar ou criticar, por meio de uma caricatura, algum fato atual. Assumindo um posicionamento crítico, essa charge retrata

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