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“Assim, o princípio de toda vontade humana, como uma vontade que legisla universalmente através de todas as suas máximas, conviria muito bem, desde que tudo o mais nele estivesse correto, a um _________ pelo fato de que ele, precisamente por causa da ideia da legislação universal, não se baseia em qualquer interesse e, portanto, entre todos os imperativos possíveis, é o único que pode ser incondicional; ou, melhor ainda, invertendo a proposição: se há um __________ (isto é, uma lei para toda vontade de um ser racional), então ele só pode mandar que tudo se faça a partir da máxima de sua vontade como uma vontade que possa ao mesmo tempo ter a si mesma por objeto como universalmente legislante; pois só então o princípio prático e o imperativo, ao qual ela obedece, é incondicional, porque ele não pode ter qualquer interesse por fundamento”
                                                                                                         

                                                                                                                                                                                                                                             (KANT, Fundamentação da metafísica dos costumes. In: AA, IV, p. 432).

Assinale a alternativa que preencha as lacunas corretamente.

Considerando os conhecimentos da tradição filosófica no que diz respeito às reflexões éticas, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Embora se possa contra argumentar no sentido do reducionismo ou da supersimplificação, é comumente aceita a classificação do pensamento moral kantiano, considerando as duas classes apresentadas no trecho citado, como exemplo de “ética da intenção”.

II. O juízo moral que parte da consideração das intenções do agente necessariamente assume como ponto de partida a finitude, ou, com outras palavras, os limites do conhecimento humano - e essa é a premissa kantiana. A razão disso se mostra na evidência de que não sendo o agente moral capaz de conhecer a totalidade dos efeitos de suas ações, torna-se impossível julgar a moralidade destas segundo seus efeitos.

III. Embora seja verdadeira a premissa da finitude humana do ajuizamento moral na ética da intenção, a razão capaz de justificar essa premissa, em Kant, não pode supor contingências, isto é, a intenção é moral por sua forma, não por uma consideração psicológica das condições do agente.

IV. O exemplo da máxima da ética da intenção apresentado por Weber, na forma do pensamento religioso: “O cristão age como justo e coloca os resultados nas mãos de Deus”, poderia ser interpretado como se segue: “O crisão não é responsável pelos efeitos de suas ações”.

 

Estão corretas as afirmativas: