“Rãzinha, não verás buraco algum como este
Ama, com orgulho, o buraco em que nasceste..."
(trecho extraído do texto o Pintassilgo e as Rãs, em ALVES, Rubens.
Histórias de bichos. 11ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001 p.27–33)
Nesse trecho, parodiando a poesia de exaltação da pátria
de Olavo Bilac, Rubem Alves cita o que as rãzinhas, cujos
antepassados haviam caído em um buraco e de lá não
conseguiram mais sair, aprendiam a recitar na escola.
Para essas rãs, o mundo que exaltavam no poema era
“um cilindro oco e profundo, onde a água, a terra e o ar
se combinavam para formar tudo o que existia". Assim,
as novas gerações aprendiam como era o mundo real,
comprovado pela ciência, seguindo novos princípios
pedagógicos e currículos adequados à realidade.
Pensando no ensino de História, podemos afirmar
corretamente que as rãzinhas seguiam um modelo de
ensino de História muito semelhante ao modelo brasileiro
por que: