Dadas as afirmativas sobre os aspectos morfossintáticos dos
quadrinhos,
I. O pronome demonstrativo ESTA, 1º quadrinho, foi
corretamente empregado, já que expressa proximidade de
quem se manifesta com o objeto referente.
II. A linguagem verbal do 2º quadrinho foi constituída por apenas
um período simples.
III. A vírgula, que aparece no 2º quadrinho, está de acordo com
as orientações gramaticais, uma vez que aparece isolando
um termo explicativo.
IV. O termo TODA A PROVA, presente no 3º quadrinho,
apresenta idêntica classificação sintática que AS
QUESTÕES, no 3º quadrinho.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Formando professores profissionais
Estudos sociológicos sobre as profissões demonstram uma
evolução clara no decorrer dos últimos anos e na maior parte dos
ofícios relativos aos profissionais das ciências humanas:
enfermeiros, assistentes sociais, jornalistas... e professores.
Assim, para responder aos desafios sem precedentes da
transformação necessária dos sistemas educacionais, o papel dos
professores deve, necessariamente, evoluir. Na maior parte dos
países ocidentais, o professor está em vias de passar do status de
executante para o de profissional.
Nesse sentido, o profissional é considerado um prático que
adquiriu, através de longos estudos, o status e a capacidade para
realizar com autonomia e responsabilidade atos intelectuais
não rotineiros na busca de objetos inseridos em uma situação
complexa. Essa concepção sociológica do profissional tem
influência sobre as competências de base necessárias para o
exercício desse “novo ofício”.
O que um professor profissional deve ser capaz de fazer?
PERRENOUD, F. et all. Formando professores profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001 (adaptado).
Ao apresentar resultados de “estudos sociológicos” para
fundamentar a tese de que “o papel dos professores deve,
necessariamente, evoluir”, o texto apresenta uma argumentação
desenvolvida por
O primo Basílio
Eça de Queiroz
[...]
Entraram para o escritório.
Era uma saleta pequena, com uma estante alta e
envidraçada, tendo em cima a estatueta de gesso, empoeirada e
velha, de uma bacante em delírio. A mesa, com um antigo tinteiro
de prata que fora de seu avô, estava ao pé da janela; uma coleção
empilhada de Diários do Governo branquejava a um canto; por
cima da cadeira de marroquim-escuro pendia, num caixilho preto,
uma larga fotografia de Jorge; e sobre o quadro duas espadas
encruzadas reluziam. Uma porta, no fundo, coberta com um
reposteiro de baeta escarlate, abria para o patamar.
Disponível em:
Acesso em: 20 fev. 2017
O fragmento está inserido em uma estrutura narrativa comprovada
por aspectos linguísticos marcados pela presença de
Todos nós que usamos profissionalmente a mídia de massa
somos formadores da sociedade. Nós podemos vulgarizar a
sociedade. Nós podemos brutalizá-la. Ou nós podemos ajudar a
elevá-la a um nível melhor.
William Bernbach, publicitário.
Assinale a alternativa correta, considerando as ideias e a estrutura
linguística do texto.
O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do
professor
RESUMO – Com o objetivo de conhecer a imagem que
professores de escola regular têm da surdez e do aluno surdo,
bem como a influência desta imagem na sua prática pedagógica,
procedeu-se à análise de entrevistas e observações em sala de
aula de sete professoras do Ensino Fundamental regular, que têm
aluno surdo na classe. A interpretação dos dados fundamentou-se
na Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977), tendo sido
estabelecidas as seguintes categorias temáticas: intelectual,
comportamental, aprendizagem e linguagem. A análise dos dados
evidenciou que a dificuldade de linguagem da criança surda leva,
muitas vezes, o professor a construir uma imagem equivocada do
aluno surdo a qual se reflete nas suas ações em relação às
crianças. Assim, embora considerem os alunos inteligentes, bem
comportados e com potencial para aprendizagem, todas as
professoras pareciam tratar os alunos como tendo muita
dificuldade para acompanhar o processo escolar.
Palavras-chave: surdez; imagem (Psicologia); surdos-educação.
PAIVA e SILVA, A. B.de & PEREIRA, M. C. C. O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do
professor. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa. maio-ago. 2003, vol. 19, n. 2, p. 173-176
O texto é um exemplo do gênero textual resumo de trabalho
científico. Assinale a alternativa em que se apresenta o resultado
da análise dos dados coletados pelas autoras.
Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!
Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores (melhores, melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!
[...]
Disponível em:
É possível observar na letra da composição musical que o
enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito; para isso,
Dadas as afirmativas sobre o vocábulo saia no texto,
I. Pode ser classificado como “saia" = substantivo; “saia" = verbo.
II. É chamado de homônimo perfeito, pois apresenta uma
mesma grafia e uma mesma pronúncia.
III. Possui polissemia.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Os doze grandes olímpicos
Os doze grandes deuses do Olimpo eram deuses supremos
que sucederam aos Titãs. Primitivamente, o Olimpo designava o
cume de uma montanha, a maior montanha de maior altitude de
toda a Grécia, situado no Nordeste. Até mesmo na Ilíada,
essa ideia começa a desagregar-se para dar a noção de um outro
Olimpo, localizado algures num reino misterioso, em nível muito
superior ao de todas as outras montanhas da Terra. [...]
HAMILTON, Edith. Mitologia. São Paulo: M. Fontes, 1992, p. 22
O pronome demonstrativo presente na expressão essa ideia
funciona como elemento de substituição, uma vez que assegura a
cadeia referencial do texto. Assinale a alternativa cujo enunciado
representa a ideia retomada pela referida expressão.
Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou
desaparecemos. (Euclides da Cunha)
Disponível em:
Dadas as afirmativas quanto aos aspectos linguísticos dos
fragmentos textuais,
I. A locução adjetiva destacada das plantas exerce função
sintática de adjunto adnominal.
II. No fragmento como explica Patrícia Cândido, uma das
desenvolvedoras da Fitoenergética, sistema natural de
cura por meio da energia das plantas estão presentes dois
apostos explicativos.
III. O elemento articulador destacado que introduz uma oração
subordinada adverbial consecutiva.
IV. O pronome destacado esses exerce importante recurso de
coesão referencial catafórica.
verifica-se que está(ão) correta(s)
[...]
O professor amanheceu em Caratinga, vindo num ônibus São
Paulo – Salvador, que tinha tomado em Leopoldina. Demorara a
se decidir, e agora, quando estava prestes a concluir seu intento,
titubeava. Seria pecado matar a cobra que tinha se instalado sob
a cama? Não seria aquela a Serpente do Paraíso? Aquela cujo
veneno o asfixiava pouco a pouco? E se, não tendo coragem para
matar a cobra com suas próprias mãos, contrata-se alguém para
fazer, seria pecado? Estava ali, num restaurante à beira da
Rio-Bahia, um maço de notas no bolso esquerdo do paletó, pronto
para entregá-lo aquele que poria fim a seus infortúnios, àquele que
daria cabo à caninana. Estaria agindo errado? Quem pode saber?
Deus não nos manda mensagens se estamos ou não no caminho
justo. É o remorso que os indica. É a culpa que nos suplicia.
Quantas noites sem dormir passaram, tentando decifrar sinais que
nunca chegavam [...]
RUFFATO, Luiz. O segredo. in: Os sobreviventes. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000 p. 76
Dadas as afirmativas sobre as características do fragmento desse
conto, considerando que o escritor propõe uma espécie de
aproximação entre os dilemas das personagens e o leitor,
I. O narrador entremeia na sua fala os pensamentos da
personagem, de modo a compor um discurso único.
II. A presença de perguntas no fragmento, o chamado discurso
indireto livre, é considerada um aspecto que aproxima o leitor
dos dilemas da personagem.
III. O dilema vivido pela personagem remete a um embate entre
o desejo pessoal de vingança e os valores que cercaram sua
formação.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Aprenda a escolher o corte certo da carne
Coxão mole, patinho, alcatra... O boi se divide em 21 cortes e, na
hora do preparo, a escolha certa faz toda a diferença! Entenda
quais são as carnes de "primeira" e de "segunda" para seus
pratos.
Você vai ao açougue e encontra uma vitrine repleta de peças
de carne. À primeira vista, qualquer uma delas parece servir
perfeitamente para aquele suculento picadinho… Só que não!
O boi é dividido em 21 partes e seus cortes são classificados
como “de primeira” (macios e mais caros) e “de segunda” (mais
duros e baratos), e cada tipo é indicado para uma receita
específica. “O valor nutritivo dos diferentes tipos de carne é
praticamente o mesmo. A diferença está na maciez e na
quantidade de nervo e gordura”, afirma a nutricionista Clorisana
Abreu. O músculo, por exemplo, fica numa parte do corpo do
animal que exige mais esforço. Daí, as fibras enrijecem e
deixam o corte endurecido. Já o filé-mignon está localizado numa
parte menos usada do boi – por isso é o tipo mais macio. [...]
Disponível em:
No período destacado O músculo, por exemplo, fica numa parte
do corpo do animal que exige mais esforço, justifica-se o
emprego das vírgulas por
O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre.
Disponível em:
construída principalmente pelo recurso estilístico da
A desigualdade mundial: de 150 euros por mês a 3.000 euros
por mês
A desigualdade mundial contrasta países cuja renda média
por habitante é da ordem de 150-250 euros por mês (África
Subsaariana e Índia) com países onde a renda média por
habitante alcança um patamar entre 2.500-3.000 euros por mês
(Europa Ocidental, América do Norte, Japão) – ou seja, onde as
pessoas ganham vinte vezes mais. A média global, que
corresponde aproximadamente ao nível da China, situa-se em
torno de 600-800 euros mensais.
Essas ordens de grandeza são significativas e merecem ser
guardadas na memória. É preciso salientar, todavia, que são
afetadas por margens de erro significativas: é sempre muito mais
difícil medir a desigualdade entre nações (ou entre épocas
diferentes) do que dentro de um determinado país.
PIKETY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, p. 69
Segundo o texto, as ordens de grandeza levantadas são afetadas
por uma margem de erro, definida pelo(a)
Canudos tinha muito apropriadamente, em roda, uma
cercadura de montanhas. Era um parêntesis; era um hiato.
Era um vácuo. Não existia. Transposto aquele cordão de serras,
ninguém mais pecava. (Euclides da Cunha)
Disponível em:
Na citação, a oração destacada Era um parêntesis; era um hiato
marca a criatividade e a invenção para expressar uma maneira
singular de ver objetos, coisas, pessoas, paisagens e seres em
geral. É um exemplo de