Verifica-se como recurso fundamental à tese advogada pelo autor o uso da conotação, favorecida pelo emprego de elementos simbólicos.
Constitui exemplo dessa afirmativa o seguinte período:
No trecho “Ele não conseguia cuidar da casa sozinho nem tinha dinheiro para pagar uma faxineira. Aí ele propôs uma troca: ofereceu moradia para quem se dispusesse a fazer os serviços de limpeza." (l. 13-17), a repetição do pronome ele denota um(a)
O período “Terminada a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta." (l. 58-59) pode ser reescrito, mantendo-se o sentido original e respeitando-se os aspectos de coesão e coerência, da seguinte forma:
A concordância verbal NÃO está em consonância com a norma-padrão em:
As reticências utilizadas pelo autor no trecho “desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela e puxava para fora um seio lindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aberta..." (l. 50-53) assinalam uma determinada sensação.
O trecho em que semelhante sensação se verifica é:
No trecho “lugares onde se tocava música africana." (l. 31-32), a colocação do pronome em destaque se justifica pela mesma regra que determina sua colocação em:
Na frase a seguir, a regência da forma verbal em destaque está adequada à norma-padrão da língua:
Por meio da leitura integral do texto, é possível inferir que o gosto pelo conhecimento
No trecho “Eu estava no primeiro ano do grupo. A professora era a dona Clotilde. Ela fazia o seguinte: sentava-se numa cadeira bem no meio da sala, num lugar onde todos a viam — acho que fazia de propósito, por maldade —, desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela e puxava para fora um seio lindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido..." (l. 46-52), observa-se a predominância do processo sintático de coordenação entre as orações.
Tal escolha confere à narrativa um caráter de