Segundo certa perspectiva historiográfica tradicional, o declínio de Roma deveu-se a um clima social de paz indolente, a uma divisão social interna entre ricos e pobres e a uma mentalidade comodista dos aristocratas ricos, que gozavam de pouco poder e autoridade frente ao Estado e que oscilavam entre posturas filosóficas de um materialismo vulgar ou buscavam salvação em religiões orientais. Este ponto de vista, se encontra na obra clássica sobre a história de Roma de autoria de:
Após a renúncia de Jânio, com a posse de João Goulart, em 7 de setembro de 1961, o passado varguista parece, de alguma forma, retornar. As rupturas com o projeto nacional-estatista, ligado a Vargas, efetuadas pelo modelo desenvolvimentista de JK, parecem voltar um pouco atrás no imaginário político de setores populares urbanos e rurais. O tema que revela privilegiadamente as mudanças de rumo trazidas pelo PTB para a agenda dos trabalhadores é conhecido pelo nome genérico de:
Os episódios de guerra entre árabes e israelenses têm sido constantes, desde a formação do Estado de Israel. Palestinos, israelenses e países árabes se digladiam em conflitos territoriais, ideológicos e religiosos. Em um desses episódios beligerantes, na tentativa de recuperarem territórios perdidos, em 1973, o Egito e a Síria invadem Israel. Embora tenha sofrido com mortes e perdas materiais, o Estado de Israel logra afastar os ataques, terminando por avançar em território egípcio até a entrada do Cairo. Isso resulta em um acordo provisório de paz, sob a supervisão das superpotências da época, e garante a saída das tropas israelenses. Esse texto refere-se ao seguinte conflito árabe-israelense:
Os governantes latino-americanos Lázaro Cárdenas, no México, e Juan Perón, na Argentina, têm seus nomes normalmente associados a um fenômeno social e político típico da América Latina, relacionado com a conjuntura internacional derivada da crise do liberalismo e da queda da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Esse fenômeno é o:
O Absolutismo tem origens remotas que remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes em O Príncipe é:
Afirma-se que Marx, ao conceber o advento de uma revolução socialista que levasse os trabalhadores ao controle dos meios de produção, imaginava que a revolução ocorreria no lugar em que o capitalismo atingirá seu máximo de desenvolvimento e de contradi- ções, ou seja, na Inglaterra. O século XX foi marcado por inúmeras revoluções lideradas pelos trabalhadores ou seus representantes, mas elas acabaram ocorrendo em países mais atrasados, tendo em vista o nível de desenvolvimento interno do modelo capitalista. As sociedades industriais, conhecidas como “economias de mercado desenvolvidas”, foram praticamente imunes às revoluções socialistas, salvo quando a revolução lhes chegou como subproduto de uma derrota ou conquista militar. Tal fato é destacado por uma perspectiva teórica que se tornou famosa entre os meios marxistas pelo nome de:
“No século XIX, devido ao interesse das potências imperialistas europeias em se expandirem na direção da região por ele ocupada, um grande império, que já vinha em declínio desde o século XVII, finalmente entrou em sua crise definitiva.” O texto se refere ao seguinte império:
Dentre outras modificações nas relações sociais de produção, recentemente, o fordismo passa a adquirir formas híbridas ou a ser trocado por processos mais flexibilizados de trabalho e produção, e surge um modelo mais atento às novas exigências do mercado que busca integrar inovação, competitividade e produtividade. Muitos historiadores e cientistas sociais afi rmam que, especialmente após os anos 80 do século passado, vivemos um novo ciclo de expansão do capitalismo e inauguramos um também novo processo civilizatório de alcance mundial. O nome genérico pelo qual conhecemos o fenômeno que, dentre outros, relaciona-se com a transformação histórica mencionada é:
Tratando do tema relativo às transformações sociais e econômicas ocorridas entre 1945 e 1990, o historiador Eric Hobsbawm (HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.) destaca o que chama de “a morte do campesinato”, como uma das mudanças sociais mais expressivas do período. O fenômeno a que se refere Hobsbawm quando se utiliza da expressão “a morte do campesinato” é:
Com relação aos efeitos de médio e longo prazo da chamada Crise do Petróleo, ocorrida a partir de 1973, podemos afirmar:
Durante a Primeira República (1889-1930), mais precisamente em 1906, foi firmado um acordo no qual os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estabeleceram diretrizes, objetivando conservar a estabilidade dos preços do café no mercado internacional, graças à compra do café excedente dos latifundiários realizada pelo governo. Esse acordo, que denota o poder político e econômico dos cafeicultores paulistas durante a primeira experiência republicana brasileira, ficou conhecido como:
O impacto da crise de 1929 foi, sem dúvida, muito grande. Abalou todo o modelo liberal, tanto em termos econômicos quanto em termos políticos. Foi um dos episódios mais dolorosos da história norte-americana, talvez só comparável à Guerra de Secessão ou ao ataque às Torres Gêmeas de Nova Iorque. Um conjunto de medidas, denominadas New Deal, foram adotadas para buscar reerguer a economia norte-americana. O New Deal foi implementado sob a liderança do seguinte presidente norte-americano:
Pouco antes do Golpe Civil-Militar de 1964, o Congresso Nacional rejeitou a emenda constitucional que autorizava a desapropriação de terras sem prévia indenização (1963). Neste contexto, o movimento das Ligas Camponesas e a sindicalização dos trabalhadores rurais ganhavam mais ímpeto. O comentário correto sobre as formas de enfrentamento social dos movimentos sociais campesinos do início dos anos 60 é:
Leia o seguinte texto: O conhecimento científico da história não pode deixar de ser objetivo e se basear em documentos e fontes confi áveis acumulados e tratados pelo historiador, segundo critérios que levem em conta sua neutralidade científica diante dos fatos; uma vez encontrados os fatos no passado, o papel do historiador é fazer derivarem deles “leis gerais”, em pequeno número, que expliquem os dados coletados, até que se possa atingir a uma lei única e universal. O enunciado acima explicita de forma sintética as premissas teóricas da seguinte corrente do pensamento historiográfico:
Sérgio Buarque de Holanda, em seu clássico Raízes do Brasil, aborda, dentre outros temas relevantes, a questão da radical incompatibilidade entre as formas copiadas de nações socialmente avançadas, de um lado, e o patriarcalismo e os personalismos fixados entre nós por uma tradição de origens seculares. O nome empreendedor pioneiro que, na segunda metade do século XIX, tentou desenvolver uma série de atividades econômicas modernizadoras, mas acabou sendo malogrado devido a incompatilidade ressaltada por Sérgio Buarque de Holanda, é: