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Para analisar as estruturações mais recentes do mundo do trabalho, Ricardo Antunes considera o seguinte exemplo:

Comecemos pelo exemplo recente mais exuberante. A Amazon (incluindo a Amazon Mechanical Turk) é de grande significado. [...] Depoimentos de trabalhadores nos EUA demonstram que caminhar 24 ou 25 km ao longo do dia, para buscar nas prateleiras os produtos a serem enviados em tempo veloz aos consumidores, é prática sistemática. Embalar 120 a 200 produtos por hora, trabalhar 55 horas por semana e até 10 horas por dia, em períodos de vendas intensas, como no período natalino, compõe o cotidiano de trabalhadores em sua unidade de Tilburi, na Inglaterra, onde se encontra o seu maior centro de e-commerce na Europa, no qual são vendidos mais de 1 milhão e 200 mil produtos por ano, conforme relato feito pelo jornalista Alan Selby.

ANTUNES, R. Uberização do trabalho e capitalismo de plataforma: uma nova era de desantropomorfização do trabalho?. Revista Análise Social. Lisboa n. 248, 2023 p. 518. Disponível em https://revistas.rcaap.pt/analisesocial/article/view/33535/23430
Acesso em: 29 fev. 2024. Adaptado.


O caso descrito pelo autor tem sido comum nas configurações mais recentes do mundo do trabalho. 

Trata-se de um modelo de trabalho que conjuga a atividade digital com a(o)

A data inicial simbólica do fordismo deve por certo ser 1914, quando Henry Ford introduziu seu dia de oito horas e cinco dólares como recompensa para os trabalhadores da linha automática de montagem de carros que ele estabelecera no ano anterior em Dearbon, Michigan. Mas o modo de implantação geral do fordismo foi muito mais complicado do que isso.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. Edições Loyola: São Paulo, 1992. p. 124.


Para muitos estudiosos, o fordismo foi, de fato, um aprimoramento do taylorismo, motivo pelo qual é comum referir-se a ambos como um único sistema de organização produtiva: o taylorismo-fordismo.

A inovação de destaque desse sistema produtivo no primeiro quarto do século XX foi a

A globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. [...] No fim do século XX e graças aos avanços da ciência, produziu-se um sistema de técnicas presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema técnico uma presença planetária. Só que a globalização não é apenas a existência desse novo sistema de técnicas. Ela é também o resultado das ações que asseguram a emergência de um mercado dito global, responsável pelo essencial dos processos políticos atualmente eficazes.

 
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 23-24. Adaptado.

Essas técnicas da informação são apropriadas por alguns Estados e por algumas empresas transnacionais, aprofundando, assim, a desigualdade planetária.

No bojo das transformações do mundo do trabalho, tais mudanças em escala global provocaram a(o)

O texto apresentado a seguir faz a crítica a uma percepção que atravessa o imaginário cultural brasileiro e marca, de forma profunda, a construção identitária de uma parcela da população brasileira, bem como as relações sociais no Brasil.

É importante chamar a atenção para isso, porque o texto, de modo geral, é a reprodução do preconceito de não haver preconceito, como disse o Florestan Fernandes, e de tomar sempre os Estados Unidos como modelo: nos Estados Unidos é que tem racismo; aqui não tem, os negros mesmo dizem isso, e, sabemos, existe aí de montão.
Portanto, essa cidadania a que estamos nos referindo aqui no decorrer destes debates, a cidadania do negro é uma cidadania estraçalhada, é uma cidadania dilacerada [...]

GONZALES, L. A cidadania e a questão étnica. In: RIOS, F.; LIMA, 
M. (org). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 232-241. 
Adaptado.

 A crítica citada se refere à ideia de 

A precarização do trabalho suscita uma nova questão social, cujo núcleo seria a existência de inúteis para o mundo e, em torno deles, de uma nebulosa de situações marcadas pela instabilidade e pela incerteza do amanhã, que atestam o crescimento de uma vulnerabilidade de massa.

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 593. Adaptado. 

A sociedade vem atravessando uma verdadeira metamorfose da questão social, caracterizada pelas mudanças da sociedade salarial entendida como um binômio trabalho-proteção social instituído no pós-Segunda Guerra Mundial.

Essa precarização é marcada pela

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