Atualmente, sistemas de purificação de emissões poluidoras estão sendo exigidos por lei em
um número cada vez maior de países. O controle das emissões de dióxido de enxofre
gasoso, provenientes da queima de carvão que contém enxofre, pode ser feito pela reação
desse gás com uma suspensão de hidróxido de cálcio em água, sendo formado um produto
não poluidor do ar.
A queima do enxofre e a reação do dióxido de enxofre com o hidróxido de cálcio, bem como
as massas de algumas das substâncias envolvidas nessas reações, podem ser assim
representadas:
enxofre (32 g) + oxigênio (32 g) → dióxido de enxofre (64 g)
dióxido de enxofre (64 g) + hidróxido de cálcio (74 g) → produto não poluidor
Dessa forma, para absorver todo o dióxido de enxofre produzido pela queima de uma
tonelada de carvão (contendo 1% de enxofre), é suficiente a utilização de uma massa de
hidróxido de cálcio de, aproximadamente,
No processo de produção do ferro, a sílica é removida do minério por reação
com calcário (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (cálculo estequiométrico), que
são necessários 100 g de calcário para reagir com 60 g de sílica.
Dessa forma, pode-se prever que, para a remoção de toda a sílica presente em
200 toneladas do minério na região 1, a massa de calcário necessária é,
aproximadamente, em toneladas, igual a:
No processo de produção do ferro, dependendo do minério utilizado, forma-se
mais ou menos SO2, um gás que contribui para o aumento da acidez da chuva.
Considerando esse impacto ambiental e a quantidade de ferro produzida, podese
afirmar que seria mais conveniente o processamento do minério da(s)
região(ões):