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Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);
Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).

Considerando o contexto da obra, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,analise as afirmativas abaixo e, a seguir, responda o que se pede. 

I. Brás Cubas narra, depois de morrer, as lembranças da vida. O lugar do qual o narrador fala é estratégico: morto, sua voz alcança maior distanciamento em relação aos fatos e aos seres humanos, “liberado” das consequências por sua cômoda posição de autor defunto.

II. De acordo com o narrador-protagonista, a causa de sua própria morte foi uma ideia grandiosa e útil: a invenção de um medicamento. E quando estava ocupado em preparar e apurar essa invenção recebeu um golpe de ar, adoeceu e não se tratou completamente.

III. A máxima “Olhe que os homens valem por diferentes modos, e que o mais seguro de todos é valer pela opinião dos outros homens.”, é uma das muitas máximas que Brás Cubas escreveu ainda em vida, tal como “Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.”, apresentadas no capítulo CXIX do romance.

IV. Para Brás Cubas a morte traz liberdade porque o olhar da opinião perde a virtude. Não há vizinhos, amigos, inimigos, conhecidos ou plateia. Então o defunto pode ser franco, confessar de modo liso o que foi e o que deixou de ser. Não é preciso poupar o vexame e a hipocrisia.

Está(ão) INCORRETA(S) a(s) afirmativa(s):

No romance do autor Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, a personagem protagonista Policarpo Quaresma, mais conhecido por “Major Quaresma”, cidadão brasileiro, é subsecretário do Arsenal de Guerra e demonstra um comportamento patriótico exacerbado. Considerando o contexto dessa obra e os trechos apresentados nas opões abaixo, qual trecho NÃO apresenta uma manifestação ufanista do “major Quaresma”, segundo o narrador onisciente?

Leia a afirmação a seguir do crítico literário Alfredo Bosi.

“O Realismo se tingirá de naturalismo, no romance e no conto, sempre que fizer personagens e enredos submeterem-se ao destino cego das ‘leis naturais’ que a ciência da época julgava ter codificado [...]”.

Tendo em vista a afirmação de Bosi, assinale a alternativa correta.

Leia o poema “Cárcere das almas”, de Cruz e Souza.

Ah! Toda a Alma num cárcere anda presa,
soluçando nas trevas, entre as grades
do calabouço olhando imensidades,
mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
quando a alma entre grilhões as liberdades
sonha e sonhando, as imortalidades
rasga no etéreo Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
nas prisões colossais e abandonadas,
da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

Na história da literatura brasileira, esse poema se inscreve no movimento simbolista. Em relação ao Simbolismo, assinale a alternativa correta.

Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

Passando abruptamente do primitivo solene à crônica jocosa e desta ao distanciamento da paródia, o autor jogou sabiamente com níveis de consciência e de comunicação diversos, justificando plenamente o título de rapsódia, mais do que “romance”, que emprestou à obra.

No trecho acima, o crítico e historiador Alfredo Bosi está considerando

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.

Uma característica recorrente do gênero “crônica” que pode ser observada no texto é

Atenção: Para responder às questões de números 7 a 9, considere o texto abaixo.

                          A ingaia ciência
             A madureza, essa terrível prenda
            que alguém nos dá, raptando-nos, com ela,
            todo sabor gratuito de oferenda
            sob a glacialidade de uma estela,
         

            a madureza vê, posto que a venda
            interrompa a surpresa da janela,
            o círculo vazio, onde se estenda,
            e que o mundo converte numa cela.
                 

            A madureza sabe o preço exato
           dos amores, dos ócios, dos quebrantos,
           e nada pode contra sua ciência
           e nem contra si mesma. O agudo olfato,
           o agudo olhar, a mão, livre de encantos,
           se destroem no sonho da existência.
                                                                                       (ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma)

O termo “ingaia”, do título do soneto, adquire, no contexto, sentido equivalente a

São características do movimento Barroco na literatura brasileira:

Nos trechos a seguir, o crítico literário Massaud Moisés tece comentários a respeito de dois romances da literatura brasileira.

“Por entre capítulos em que se misturam a realidade concreta e a fantasia, o cinismo e o desencanto de existir, vão-se sucedendo as cenas tendo por figuras centrais Marcela e Virgília. Com a primeira, pecadora inconsequente, [o narrador] gasta pequena fortuna e o melhor de sua mocidade. Já na idade madura, entretém com a segunda, esposa de Lobo Neves, uma relação que termina no adultério, sob o olhar conivente de D. Plácida.”

“[João Romão] vai adquirindo terrenos à volta de sua tasca e lá erigindo pocilgas onde abriga e espolia a ralé e os trabalhadores de sua pedreira [...]. Assim, vão sucedendo os dramas anônimos daquele conglomerado de marginais [...]. Enquanto isso, João Romão, ajudado pela negra Bertoleza, criada e amásia, enriquece. Mas a mudança de Miranda para o sobrado vizinho incita-o a sonhar com ascender socialmente. E tanto faz que acaba casando com Zulmira, filha do outro. Denunciada ao antigo dono, Bertoleza suicida-se.”

Os trechos transcritos se referem, respectivamente, aos romances

As protagonistas de grandes romances do nosso século XIX diferenciam-se muito por conta das diferentes formas e visões de mundo acionadas por seus criadores. Assim é que a personagem Capitu, do romance D. Casmurro, diferentemente da Aurélia, de Senhora,

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.

O cronista refere-se de forma irônica a um eventual desinteresse de seus leitores no seguinte trecho:

Atenção: Para responder às questões de números 7 a 9, considere o texto abaixo.

                          A ingaia ciência
             A madureza, essa terrível prenda
            que alguém nos dá, raptando-nos, com ela,
            todo sabor gratuito de oferenda
            sob a glacialidade de uma estela,
         

            a madureza vê, posto que a venda
            interrompa a surpresa da janela,
            o círculo vazio, onde se estenda,
            e que o mundo converte numa cela.
                 

            A madureza sabe o preço exato
           dos amores, dos ócios, dos quebrantos,
           e nada pode contra sua ciência
           e nem contra si mesma. O agudo olfato,
           o agudo olhar, a mão, livre de encantos,
           se destroem no sonho da existência.
                                                                                       (ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma)

Para o eu lírico, o advento da “madureza”

Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

O crítico Antonio Candido considera que nossa literatura só passou a existir como sistema, ou seja, como uma articulação dinâmica entre autores, obras e público plenamente constituída, a partir do século do Iluminismo, o que leva esse crítico a considerar que

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