Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?
Atualmente, muito se ouve falar acerca de
aquecimento global. O aquecimento global é, em
resumo, o aumento da temperatura média do planeta
que se dá por meio do efeito estufa. Esse é um
fenômeno natural responsável pela manutenção da
temperatura na Terra, porém, devido ao aumento
da poluição, das queimadas e do desmatamento, o
efeito estufa está ocorrendo em níveis muito acima
do ideal.
Em razão dos altos níveis do efeito estufa,
o aquecimento global se intensifica, causando o
derretimento de calotas polares (regiões cobertas
por gelo, localizadas nas duas extremidades da
Terra), aumento no número de queimadas naturais,
desertificação de áreas e alterações nos níveis de
chuva por todo o globo terrestre.
Essas mudanças climáticas causadas pelo
efeito estufa geram alterações nos níveis de chuva,
resultando em uma elevação em determinada
região. Tal aumento, ocorrendo concomitantemente
à poluição e à falta de infraestrutura nas cidades,
resulta no aumento de enchentes, inundações e
alagamentos.
As enchentes são fenômenos naturais. Elas
ocorrem a partir do aumento do volume de água
dos rios. Assim como as enchentes, as inundações
também são fenômenos naturais e podem ser
definidas como o transbordamento de água em um
espaço. Já os alagamentos podem ser descritos
como um acúmulo de água que não escoou, seja
em zonas urbanas, acarretado pelo entupimento de
bueiros, ou em zonas naturais, causado pela baixa
capacidade de absorção de água pelo solo.
Em zonas urbanas, as enchentes causam danos
a casas e comércios, provocando destruição da
estrutura destes e de outros bens materiais, como
camas, geladeiras e fogões. Em casos mais graves,
a força das águas pode acarretar o desmoronamento,
além de contribuir para a proliferação de doenças,
como, por exemplo, a leptospirose.
As mudanças climáticas causadas pelo efeito
estufa e pelo aquecimento global estão cada vez
mais perceptíveis e prejudiciais a toda a vida na Terra.
Logo, cabe a nós, cidadãos, tomarmos as atitudes
necessárias para revertermos essa preocupante
realidade de forma que possamos garantir um futuro
melhor para nós e para as próximas gerações,
visando sempre à sustentabilidade e à consciência
socioambiental.
Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7
as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua-
-rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.
A vírgula está empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
Considere as passagens do texto:
• Pela primeira vez, a cidade, que já foi apelidada de “túmulo do samba”, terá desfiles em todas as suas 32 subprefeituras. (1° parágrafo)
• ... o secretário de Cultura, Alê Youssef, fundador do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. (4° parágrafo)
• No Rio, por exemplo, os blocos começaram a reconquistar as ruas a partir da primeira década do século. (5° parágrafo)
• Com o tempo, contudo, a outra face do crescimento da folia foi-se mostrando problemática (6° parágrafo)
• Cabe às autoridades, agora, fazer com que a propalada reorganização saia do papel... (8° parágrafo)
Assinale a alternativa em que se apresentam, correta e respectivamente, as justificativas para o emprego de vírgulas em relação às expressões destacadas.
Assinale a afirmativa na qual o uso da vírgula se justifica pelo mesmo motivo que em “– Bom dia, Rosamulher.” (9º§).
Sem prejuízo da correção gramatical do texto CG1A1-I, poderia ser eliminada a vírgula que aparece imediatamente após
Texto CB1A1-I
É importante não confundir juízos de valor com julgamentos moralizadores. Todos fazemos juízos de valor sobre as qualidades que admiramos na vida; por exemplo, podemos valorizar a honestidade, a liberdade ou a paz. Os juízos de valor refletem o que acreditamos ser melhor para a vida. Fazemos julgamentos moralizadores de pessoas e comportamentos que estão em desacordo com nossos juízos de valor; por exemplo, “A violência é ruim; pessoas que matam outras são más”. Se tivéssemos sido criados falando uma linguagem que facilitasse exprimir compaixão, teríamos aprendido a articular diretamente nossas necessidades e nossos valores, em vez de insinuarmos que algo é ou está errado quando eles não são atendidos. Por exemplo, em vez de “A violência é ruim”, poderíamos dizer:
“Tenho medo do uso da violência para resolver conflitos; valorizo a resolução de conflitos por outros meios”.
A relação entre linguagem e violência é tema das pesquisas de O. J. Harvey, professor de psicologia na Universidade do Colorado. Ele tomou amostras aleatórias de obras literárias de países mundo afora e tabulou a frequência das palavras que classificam e julgam as pessoas. Seu estudo constata elevada correlação entre o uso frequente dessas palavras e a incidência de violência. Não me surpreende saber que existe consideravelmente menos violência em culturas nas quais as pessoas pensam em termos das necessidades humanas do que em outras nas quais as pessoas se rotulam de “boas” ou “más” e acreditam que as “más” merecem ser punidas. Em 75% dos
programas exibidos nos horários em que existe maior probabilidade de as crianças americanas estarem assistindo à TV, o herói ou mata pessoas, ou as espanca. Os telespectadores (a quem se ensinou que os maus merecem castigo) sentem prazer em ver essa violência.
Na raiz de grande parte ou talvez de toda violência — verbal, psicológica ou física, entre familiares, tribos ou nações —, está um tipo de pensamento que atribui a causa do conflito ao fato de os adversários estarem errados, assim como a correspondente incapacidade de pensar em si mesmos ou nos outros em termos de vulnerabilidade — o que a pessoa pode estar sentindo, temendo, ansiando, do que pode estar sentindo falta, e assim por diante.
Marshall Rosenberg. Comunicação não violenta.
Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais.
São Paulo: Ágora, 2006, p. 34-35 (com adaptações)
Seriam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto CB1A1-I caso fosse inserida uma vírgula imediatamente após
Referente ao uso da(s) vírgula(s) em cada respectivo trecho, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Em “Pessoalmente, acredito que estamos vivendo o nascimento de diversas novas tecnologias disruptivas (...)”, a vírgula foi empregada para isolar um adjunto adverbial deslocado.
II. No trecho “(...) se você perguntar, por exemplo, “quem venceu as eleições em 2022 no Brasil?” (...)”, as vírgulas foram inseridas para separar uma expressão de explicação.
III. No trecho “No entanto, ainda que possam avançar muito mais do que possamos imaginar, a criatividade da mente humana é
insubstituível.”, a primeira vírgula foi utilizada, sobretudo, para isolar um conectivo em início de período.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto CG1A1-I, poderia ser eliminada a vírgula que aparece imediatamente após
A vírgula foi usada com a mesma função: indicar a inversão das orações subordinadas adverbiais, EXCETO em:
O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
Assinale a alternativa que explicita corretamente a função da vírgula em “O professor trepou nas tamancas e parou o trânsito, o que na época era fácil.” (2º§).
O emprego da vírgula está plenamente observado, de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em:
O emprego da vírgula atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregassem vírgulas para isolar a expressão “a Constituição estadunidense” (primeiro período do segundo parágrafo).
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego da vírgula está correto em:
Julgue os itens que se seguem com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregassem vírgulas para isolar a expressão “a Constituição estadunidense” (primeiro período do segundo parágrafo).