196º — Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.
197º — Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.
198º — Se ele arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina.
199º — Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a metade de seu preço.
Código de Hamurabi. Disponível em: www.dhnet.org.br. Acesso em: 6 dez. 2017.
Esse trecho apresenta uma característica de um código legal elaborado no contexto da Antiguidade Oriental explicitada no(a)
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do
judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne
de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus
viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por
árabes islamizados, que também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como
Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador
grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.) interessou-se por
fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as
cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto,
escreveu o seguinte:
“Eu queria saber por que o Nilo sobe no
começo do verão e subindo continua durante cem
dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa,
assim que termina esse número de dias, sendo que
permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão.
Alguns gregos apresentam explicações para
os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos
do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que
suas águas corram para o mar. Não obstante, com
certa freqüência, esses ventos deixam de soprar, sem
que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso,
se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os
outros rios que correm na direção contrária aos ventos
deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo,
mesmo porque eles todos são pequenos, de menor
corrente."
Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23 . Chicago: Encyclopaedia
Britannica Inc. 2. ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).
Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de
alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De
acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo.
I Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao
fato de que suas águas são impedidas de correr
para o mar pela força dos ventos do noroeste.
II O argumento embasado na influência dos ventos
do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato
de que, quando os ventos param, o rio Nilo não
sobe.
III A explicação de alguns gregos para as cheias do
Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual
ocorria com rios de menor porte que seguiam na
mesma direção dos ventos.
É correto apenas o que se afirma em