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   Dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma. A imprensa lhe permitiu confrontar os livros com a tradição oral em que havia crescido e lhe forneceu as palavras para organizar o amontoado de
ideias e fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe deu audácia para comunicar o que pensava ao padre do vilarejo, conterrâneos, inquisidores — mesmo não tendo conseguido dizer tudo diante do papa, dos cardeais e dos príncipes, como queria.

GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.

Os acontecimentos históricos citados ajudaram esse indivíduo, no século XVI, a repensar a visão católica do mundo ao possibilitarem a

   Constantinopla, aquela cidade vasta e esplêndida, com toda a sua riqueza, sua ativa população de mercadores e artesãos, seus cortesãos em seus mantos civis e as grandes damas ricamente vestidas e adornadas, com seus séquitos de eunucos e escravos,despertaram nos cruzados um grande desdém, mesclado a um desconfortável sentimento de inferioridade.

RUNCIMAN, S.A Primeira Cruzada e a fundação do Reino de Jerusalém.
Rio de Janeiro: Imago, 2003 (adaptado).

A reação dos europeus quando defrontados com essa cidade ocorreu em função dasdiferenças entre Oriente e Ocidente quanto aos(às)

Nesses textos do século X, percebem-se visões distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade marcada pela

O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental feudal, que resultou do(a)

Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representa o desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles - até então vista sob suspeita pela Igreja -, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse por Aristóteles nesse período.

MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005

A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica


Nos textos são apresentados pontos de vista distintos sobre as mudanças culturais ocorridas no século XII no Ocidente. Comparando os textos, os autores discutem o(a)

No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o

desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele

apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho.

Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que,

profissionalmente, tem uma atividade de professor e edutiro, em resumo, um intelecual — esse homem só aparecerá

com as cidades.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)

Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim,

é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja

diretamente ao devido fim. Com efeito, um naviom que

se move para diversos lados pelo impulso dos ventos

contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria

do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem

um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação.

Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos

em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços

e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem

de um dirigente para o fim.

AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de

São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia

como o regime de governo capaz de


Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades.

Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a

dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo



Sou uma pobre velha mulher,

Muito ignorante, que nem sabe ler.

Mostraram-me na igreja da minha terra

Um Paraíso com harpas pintado

E o inferno onde fervem almas danadas,

Um enche-me de júbilo, o outro me aterra.



Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de

Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha.
DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).



As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos.
Este processo está diretamente relacionado com

As imagens nas figuras a seguir ilustram organizações

produtivas de duas sociedades do passado.


O trabalho no campo foi, durante muito tempo, uma

das atividades fundamentais para a estruturação e o

desenvolvimento das sociedades, como mostram as

figuras 1 e 2. Nessas figuras, as características

arquitetônicas, tecnológicas e sociais retratam,

respectivamente,

Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá, os cristãos tinham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura.
J. F. Michaud. História das cruzadas. São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações).
Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso, seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas.
*franj = cruzados.
Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2- ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações).
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos acima, que tratam das Cruzadas.
I Os textos referem-se ao mesmo assunto — as Cruzadas, ocorridas no período medieval —, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse período histórico.
II Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra mulheres e crianças era prática comum entre adversários.
III Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na idéia do respeito e da tolerância cultural e religiosa.
É correto apenas o que se afirma em

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