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Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor auxilio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa?
Resposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas, Ao Senador Vergueiro, In: ALENCASTRO, L. F. (Org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1998 (adaptado).



O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se ás mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de

A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
MABUCO, J. O abolicionismo (1883), Rio de Janeiro: Nova Fronteira: São Paulo Publifolha, 2000 (adaptado).



No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual:



As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A idéia que cada imagem evoca é, respectivamente:

TEXTO I

Já existe, em nosso país, uma consciência nacional

que vai introduzindo o elemento da dignidade humana

em nossa legislação, e para qual a escravidão é uma

verdadeira mancha. Essa consciência resulta da mistura

de duas correntes diversas: o arrependimento dos

descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento

dos herdeiros de escravos.

NABUCO, J. O abolicionismo. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.

Acesso em: 12 out. 2011 (adaptado).



TEXTO II

Joaquim Nabuco era bom de marketing. Como

verdadeiro estrategista, soube trabalhar nos bastidores

para impulsionar a campanha abolicionista, utilizando com

maestria a imprensa de sua época. Criou repercussão

internacional para a causa abolicionista, publicando

em jornais estrangeiros lidos e respeitados pelas elites

brasileiras. Com isso, a campanha ganhou vulto e a

escravidão se tornou um constrangimento, uma vergonha

nacional, caminhando assim para o seu fim.

COSTA e SILVA, P. Um abolicionista bom de marketing. Disponível em:

www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).

Segundo Joaquim Nabuco, a solução do problema

escravista no Brasil ocorreria como resultado da:

Poucos países têm uma história eleitoral tão rica quanto a do Brasil. Durante o período colonial, a população das vilas e cidades elegia os representantes dos Conselhos Municipais. As primeiras eleições gerais para escolha dos representantes à Corte de Lisboa ocorreram em 1821. Desde 1824, quando aconteceu a primeira eleição pós-independência, foram eleitas 52 legislaturas para a Câmara dos Deputados. E, somente durante o Estado Novo (1937-1945), as eleições para a Câmara foram suspensas. NICOLAU, J. História do voto no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004 (adaptado). Embora o Brasil tenha um longo histórico de eleições para o Poder Legislativo, em diversas oportunidades os pleitos ocorreram com sérias restrições ao pleno exercício da cidadania. Um período da história brasileira com eleições legislativas e uma restrição à cidadania política estão elencados, respectivamente, em:

Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:



I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais Militares, que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.



IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.



V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.



Constituição Política do Império do Brasil (1824).
Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).



A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos "cidadãos brasileiros" com o objetivo de garantir

Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela

sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois

gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e

severo para uma economia de base tão estreita. Lopez

precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse

vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca.

LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (Org).

História da América Latina: da Independência até 1870, v. III. São Paulo: Edusp , 2004.

A Guerra do Paraguai teve consequências políticas

importantes para o Brasil, pois

Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca.
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Indepedência à Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (Org). História da América Latina: da Independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP, 2004.



A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois

Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.



O contexto do Período Regencial foi marcado

Ó sublime pergaminho

Libertação geral

A princesa chorou ao receber

A rosa de ouro papal

Uma chuva de flores cobriu o salão

E o negro jornalista

De joelhos beijou a sua mão

Uma voz na varanda do paço ecoou:

“Meu Deus, meu Deus

Está extinta a escravidão"

MELODIA, Z.; RUSSO, N.; MADRUGADA, C. Sublime Pergaminho. Disponível em http://

www. letras.terra.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.



O samba–enredo de 1968 reflete e reforça uma

concepção acerca do fim da escravidão ainda viva em

nossa memória, mas que não encontra respaldo nos

estudos históricos mais recentes. Nessa concepção

ultrapassada, a abolição é apresentada como

Negro, filho de escrava e fidalgo português, o baiano Luiz Gama fez da lei e das letras suas armas na luta pela liberdade. Foi vendido ilegalmente como escravo pelo seu pai para cobrir dívidas de jogo. Sabendo ler e escrever, aos 18 anos de idade conseguiu provas de que havia nascido livre. Autodidata, advogado sem diploma, fez do direito o seu ofício e transformou-se, em pouco tempo, em proeminente advogado da causa abolicionista.
AZEVEDO, E. O Orfeu de carapinha. In: Revista de Historia. Ano 1, n.º 3. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, jan. 2004 (adaptado).



A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros na segunda metade do séc. XIX foi resultado de importantes lutas sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a

Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai.
CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).



O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.
DORATIOTO, F. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai.
São Paulo: Cia das Letras, 2002 (adaptado).



Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre



A imagem retrata uma cena da vida cotidiana dos escravos

urbanos no início do século XIX. Lembrando que as

atividades desempenhadas por esses trabalhadores eram

diversas, os escravos de aluguel representados na pintura


Os ex–escravos abandonam as fazendas em que

labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos

baldios em que pudessem acampar, para viverem livres

como se estivessem nos quilombos, plantando milho e

mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição

de miserabilidade que a população negra se reduziu

substancialmente. Menos pela supressão da importação

anual de novas massas de escravos para repor o

estoque, porque essas já vinham diminuindo há

décadas. Muito mais pela terrível miséria a que foram

atirados. Não podiam estar em lugar algum, porque,

cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se

organizavam e convocavam forças policiais para

expulsá–los.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e sentido do Brasil.

São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.221.

Comparando–se a linguagem do quadro acima, de

Pedro Américo, A Libertação dos Escravos, com o

texto de Darcy Ribeiro, percebe–se que

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