Muitos pacientes, em especial os idosos, são tratados de modo contínuo com um ou mais fármacos para doenças crônicas, como a hipertensão, a falência cardíaca, a osteoartrite, e assim por diante. Eventos agudos, como infecções e infarto do miocárdio, são tratados com fármacos adicionais. Portanto, é potencial a interação entre eles e com outros medicamentos e alimentos, e a “polifarmácia" é o fator essencial a ser considerado quando se prescreve para esses idosos.
Sobre a polifarmácia pode-se inferir que:
I- A absorção gastrintestinal é aumentada por fármacos como a atropina ou opiáceos.
II- Pacientes em tratamento com algumas classes de medicamentos e ingerem suco de laranja, pode haver interação medicamentosa devido a dessensibilização que que ocorre na expressão de uma isoforma específica do P450, CYP3A4, na parede intestinal.
III- Muitos diuréticos diminuem a concentração plasmática de K e, portanto, potencializam algumas ações dos glicosídeos cardíacos, predispondo à toxicidade glicosídica.
IV- Sildenafil inibe a isoforma da fosfodiesterase que inativa a GMPc.
V- A aspirina associada a Warfarina, aumenta o risco de sangramento, sobretudo no estômago.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
São inúmeros os fatores ambientais que degradam os medicamentos, como, por exemplo, a luz (através da radiação ultravioleta e infravermelha), a umidade, o calor, micro-organismos etc., e com os fármacos ocorre o mesmo. Sobre a estabilidade dos fármacos, não se pode afirmar:
As implicações quanto ao uso de medicamentos em uma sociedade precisam ser analisadas sob diferentes aspectos. Se, por um lado, os medicamentos podem aumentar a expectativa de vida, erradicar determinadas doenças, trazer benefícios sociais e econômicos, por outro lado podem aumentar os custos da atenção à saúde quando utilizados inadequadamente. Sobre as reações adversas a medicamentos (RAM's), elas ocorrem mais frequentemente na presença de um ou mais dos seguintes fatores, exceto: