Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
No período em que se inserem, os trechos “para absolver o presente" (ℓ.13) e “para louvar os bons tempos antigos" (ℓ.14) exprimem finalidades.
“Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação."
Se transformarmos as orações reduzidas sublinhadas em orações desenvolvidas, as formas adequadas serão:
“... ela já devia pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em nós mesmos."
Se trocássemos a forma da oração reduzida sublinhada por uma oração desenvolvida, a forma adequada seria:
“...mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver.” A forma reduzida de “para sobreviver” pode ser nominalizada de forma conveniente na seguinte alternativa:
Considerando os aspectos linguísticos e os sentidos do texto 6A3BBB, julgue o item que se seguem.
No contexto em que aparece, a oração reduzida “rompendo corporativismos e privilégios históricos" (R. 28 e 29) possui sentido de finalidade.
“Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social...”; se modificarmos a oração reduzida de infinitivo por uma oração desenvolvida, a forma adequada seria:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Considere a oração: “É melhor ir dormir para não perder a hora amanhã”, retirada do texto, e seus conhecimentos sobre orações subordinadas. ( ) A oração introduzida por “para” é uma oração reduzida final e sua forma expandida é “para que não perca a hora amanha”. ( ) O trecho “ir dormir para não perder a hora amanhã” tem a função de predicativo do sujeito. ( ) Ir dormir é uma oração subordinada substantiva expandida. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
No fragmento: “acervo de materiais, fornecidos a alunos e professores, seja de grande proporção”, há uma oração reduzida. Avalie as seguintes afirmações sobre orações reduzidas e as possibilidades de expansão da oração presente no fragmento: I. Orações reduzidas são aquelas que se apresentam sem conectivo e com o verbo numa forma nominal. II. “Os quais são fornecidos a alunos” poderia ser usada em lugar da oração reduzida. III. Em geral, é possível desenvolver orações reduzidas e, para tanto, substitui-se o tempo do verbo original por outro do modo indicativo, utilizando-se, além disso, um pronome adjetivo como conector. IV. A oração reduzida que compõe o fragmento tem o verbo expresso na forma nominal denominada particípio. Quais estão corretas?
“...mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver".
Se, no mesmo segmento, substituirmos a oração “cruzar fronteiras" por uma forma de oração desenvolvida adequada, sua forma correta seria
“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional".
A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida sublinhada (texto 2) é:
“Talvez um dia seja bom relembrar este dia". (Virgílio)
A forma de oração desenvolvida adequada correspondente à oração sublinhada acima é:
Selfies
Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso
indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já
seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias,
e com isso somos invadidos no Facebook com
imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de
cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo,
brownie e feijoada. Se depender do que vejo com
meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos "selfies"
está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam
a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos
em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de
preconceito para com os colegas.
"'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho."
Hábito que pode ser compreensível, contudo.
Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma
física, registrando seus progressos semanais. Ou
apenas entregue, no início da adolescência, à
descoberta de si mesmo.
A bobeira se revela em outras situações: é o
caso de quem tira um "selfie" tendo ao fundo a torre
Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou
Cauã Reymond.
Seria apenas o registro de algo importante
que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais
complicado se pensarmos no caso das fotos de
comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma
espécie de degradação da experiência.
Ou seja, é como se aquilo que vivemos de
fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante
- não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.
Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na
viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar
fugindo das minhas próprias sensações. [...]
Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo
não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação
não surge do sujeito, surge do objeto. O que me
incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que
fazer de minha relação com a torre Eiffel?
Poderia unir-me a paisagem, sentir como
respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e
nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro
rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir
entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem
clero e sem paredes.
Perco tempo no centro imóvel desse
mecanismo, que é como o ponteiro único de um
relógio que tem seu mostrador na circunferência do
horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem,
há ruídos e crianças.
Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto
de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no
visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo
uma careta idiota: dou de costas para o monumento,
mas estou na verdade dando as costas para a vida.
[...]
T a lv e z as c o is a s não se ja m tão
desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos,
depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe
climática que destruam o mundo civilizado, um
pesquisador recupere os "selfies" e as fotos de batata
frita.
"Como as pessoas eram felizes naquela
época!" A alternativa seria dizer: "Como eram tontas!
Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.
C O E L H O , Ma r c e l o . D i s p o n í v e l em:
http://www1 .foi ha. uol.co m.b r/fsp/ilu str ad a / 162525-
selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017
A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:
Sabe-se que as orações subordinadas podem vir, muitas vezes, sob a forma reduzida ou desenvolvida. Indique entre as alternativas abaixo aquela em que a reescrita da oração está INADEQUADA com relação à original:
“Alguns locais são impróprios para a construção de moradias." Se substituirmos o segmento sublinhado por uma oração reduzida, teremos como forma correta:
Sabe-se que as orações subordinadas podem vir, muitas vezes, sob a forma reduzida ou desenvolvida. Indique entre as alternativas abaixo aquela em que a reescrita da oração está INADEQUADA com relação à original: