Analise os itens a seguir:
I. As flexões dos verbos garantir (linha 16) e estabelecer (linha 18) correspondem ao presente do modo subjuntivo.
II. No penúltimo parágrafo do texto, os pronomes oblíquos retomam, respectivamente, o termo as famílias (linhas 30) e o termo suas influências negativas sobre o meio ambiente (linhas 30 e 31).
III. Os dois pontos empregados junto à oração: “Na verdade, é uma conta bem simples" (linhas 33 e 34) podem ser substituídos por um ponto de interrogação, sem que haja alteração de sentido ao contexto em que está situada.
IV. De acordo com o texto, a palavra drasticamente (linha 22) pode ser substituída, sem que alteração de sentido pela palavra aleatoriamente.
V. A conjunção Mas (linha 33) pode ser substituída pelas conjunções Porém, Todavia e Entretanto.
De acordo com o contexto do texto:
É correto afirmar que, na passagem – Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. –, os dois-pontos são empregados para introduzir uma
Assinale a alternativa que corresponda ao emprego do sinal de dois pontos no trecho a seguir. “Calcula dormiu no máximo 8 horas desde que os bombardeios começaram: “Estamos usando medicamentos caducados, confiando que ainda surtam efeitos e amputando membros que em qualquer outro lugar poderiam ser salvos".
Os dois-pontos subsequentes a “técnicas científicas” (R.27) e “relatou” (R.41) foram, ambos, empregados com o objetivo de introduzir um trecho que apresenta um esclarecimento.
No trecho “Além disso, há deleites livrescos que demandam aprendizado prévio e alguma medida de paciência: é preciso certa cancha para desfrutar Homero e nem todos chegam prontos a Virgílio”, entre a parte antes dos dois pontos e a seguinte estabelece-se uma relação de:
“Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor."
Nesse caso, o emprego dos dois pontos se justifica porque
No trecho “Além disso, há deleites livrescos que demandam aprendizado prévio e alguma medida de paciência: é preciso certa cancha para desfrutar Homero e nem todos chegam prontos a Virgílio", entre a parte antes dos dois pontos e a seguintes estabelece-se uma relação de:
Marque a alternativa que apresenta uso adequado dos doispontos, de acordo com a gramática normativa.
Observe as construções “Não se preocupe: Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de
vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.”
Se fosse possível substituir os sinais em destaque por conjunções, quais poderiam ser para que o
sentido não se alterasse?
“Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue atenuada: febre baixa, dores
musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele." (7º§) Assinale a alternativa que justifica o uso de
dois-pontos no trecho anterior.
Releia o seguinte trecho do texto:
Nesse trecho, os dois pontos foram usados para anteceder uma
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima,
julgue os itens que se seguem.
O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após
“biblioteca" (l.8) introduz um termo de natureza explicativa.
O barulho é um som de valor negativo, uma agressão ao
silêncio ou simplesmente à tranquilidade necessária à vida em
comum. Causa um incômodo àquele que o percebe como um
entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por
manifestações que não controla e lhe são impostas, impedindoo
de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espaço.
Traduz uma interferência dolorosa entre o mundo e o eu, uma
distorção da comunicação em razão da qual as significações se
perdem e são substituídas por uma informação parasita que
provoca desagrado ou aborrecimento.
O sentimento do barulho surge quando as sonoridades
do ambiente perdem sua dimensão de sentido e se impõem
como uma agressão irritante, da qual não há como se defender.
Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social e a
interpretação que o indivíduo faz do ambiente sonoro em que se
encontra. Às vezes o mesmo som é inversamente percebido por
outra pessoa como um invólucro que lhe é indiferente. No limite,
o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo
que os excessos sonoros dos vizinhos são percebidos como
indesejáveis e como violações da intimidade pessoal. Os
barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos como
incômodo: eles têm um sentido. Quem faz barulho são sempre
os outros.
O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o
nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o intensificou
de maneira desmesurada. O desenvolvimento técnico
caminhou de mãos dadas com a penetração ampliada do
barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotência para
controlar os excessos. À profusão de barulhos produzidos pela
cidade, à circulação incessante dos automóveis, nossas sociedades
acrescentam novas fontes sonoras com os televisores
ligados e a música ambiente que toca no interior das lojas, dos
cafés, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso
afogar permanentemente o silêncio. Nesses lugares troca-se a
palavra por um universo de sons que ninguém escuta, que
enervam às vezes, mas que teriam o benefício de emitir uma
mensagem tranquilizante. Antídoto ao medo difuso de não se
ter o que dizer, infusão acústica de segurança cuja súbita
ruptura provoca um desconforto redobrado, a música ambiente
tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silêncio. Esse
persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou
encobre os devaneios, confinando cada um em seu espaço
próprio, equivalente fônico dos biombos que encerram os
encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interferência
sonora assim forjada em torno da pessoa.
Nossas cidades são particularmente vulneráveis às
agressões sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes
distâncias. As operações de liquidação do silêncio existem em
abundância e sitiam os lugares ainda preservados, incultos,
abandonados à pura gratuidade da meditação e do silêncio. A
modernidade assinala uma tentativa difusa de saturação do
espaço e do tempo por uma emissão sonora sem fim. Pois, aos
olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve
para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se
beneficiar de um uso mais rentável.
(LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Aliás, 2 de junho
de 2013, com adaptações)
Os barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos
como incômodo: eles têm um sentido. (2° parágrafo)
As relações estabelecidas na transcrição acima permitem afirmar que o segmento introduzido pelos dois-pontos tem valor
O emprego dos dois pontos (:) mostra uma finalidade diferente das demais no seguinte segmento do texto:
No que diz respeito ao uso dos sinais de pontuação no texto abaixo, assinale a opção correta.