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Avalie as seguintes propostas de alterações em formas verbais do texto:

I. Troca de ‘aproximaram’ (l. 03) por ‘tornaram próximos’.
II. Troca de ‘origem’ (l. 13) por ‘originais’.
III. Uso de ‘é incompatível’ em lugar de ‘não é compatível’ (l. 16).
IV. Uso de ‘dar limites’ em lugar de ‘limitar’ (l. 22).

Quais provocam alteração na estrutura dos respectivos contextos de ocorrência?

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.

 

                                                        EU ME SENTIA INVISÍVEL


A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.

___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
                                                                                       FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.

Assinale a alternativa em que ocorre um desvio na norma padrão na reescritura:

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.

 

                                                        EU ME SENTIA INVISÍVEL


A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.

___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
                                                                                       FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.

Em: “Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as letras, que não me sinto mais invisível.”, os termos “mas” e “com todas as letras” podem ser substituídos sem alteração de sentido por:

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item a seguir:

O pronome “Isso”, que introduz o terceiro período do primeiro parágrafo do texto, poderia ser corretamente substituído por O que

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item

Seria mantida a correção gramatical do período caso a locução “iam ocorrer” (ℓ.16) fosse substituída por ocorriam ou ocorreriam, mas apenas a substituição por ocorreriam preservaria a ideia original do texto.

Atenção! O texto servirá de subsídio para a questão.

Observe: “Para que uma de suas clientes pudesse ter uma refeição no local”. Qual das alternativas apresenta vocábulos capazes de substituir aqueles em destaque mantendo o sentido proposto.

Se no trecho “Quem de nós pode dizer que consegue agir assim?” (linha 15-16) o pronome “Quem” for substituído
pelo pronome “Quais”, é CORRETO afirmar que os verbos ‘pode’ e ‘consegue’ desse trecho

A correção gramatical e o sentido original do texto CG4A1-I seriam preservados caso

  1. os dois-pontos imediatamente após “diárias” (l.19) fossem substituídos por uma vírgula.
  2. o vocábulo “estéreis” (l.4) fosse substituído por desnecessários.
  3. se inserisse, no trecho “nunca poria os pés em um laboratório e não ousaria escrever versos” (l. 20 e 21), uma vírgula logo após “laboratório” e o vocábulo “não” fosse substituído por nem.

Assinale a opção correta.

Leia o texto para a responder à questão.

Comunicação

   É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
   "Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
   "Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
   "Pois não?"
   "Um... como é mesmo o nome?"
   "Sim?"
   "Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima."
   "Sim senhor."
   "O senhor vai dar risada quando souber."
   "Sim senhor."
   "Olha, é pontuda, certo?"
   "O quê, cavalheiro?"
   "Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?"
   "Infelizmente, cavalheiro..."
   "Ora, você sabe do que eu estou falando."
   "Estou me esforçando, mas..."
   "Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
   "Se o senhor diz, cavalheiro."
   "Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
   "Sim senhor. Pontudo numa ponta."
   "Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
   "Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?"
   "É de, sei lá. De metal."
   "Muito bem. De metal. Ela se move?"
   "Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim."
   "Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
   "É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
   "Francamente..."
   "Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa."
   "Ah, tem clique. É elétrico."
   "Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
   "Já sei!"
   "Ótimo!"
   "O senhor quer uma antena externa de televisão."
   "Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
   "Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
   "Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
   "Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e..."
   "Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
   "Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
   "É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

De acordo com o sentido que a gíria “pomba!” tem no texto, que palavra ou expressão poderia substituí-la sem provocar alterações em seu sentido?

Assinale a alternativa que apresenta substituições, adequadas ao contexto, para
contudo (l. 31) e tampouco (l. 34), respectivamente.

“Eu lhe dizia em vão - pois que Maria quanto mais eu rogava, mais chovia.” (linhas 17 e 18)

Mantendo-se as relações de sentido e a correção gramatical, sem que nenhuma outra modificação seja feita, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por

Com relação aos sentidos e ao emprego de palavras e expressões no texto de Salvador Nogueira, assinale a alternativa correta:

Leia o texto para responder à questão.

Planejamento

   Ele chegou na hora certa. Aluno da Unicamp, me pedira uma entrevista. Eu não sabia o que ele queria saber de mim. Assentados, ele com prancheta e caneta na mão fez a grande pergunta: “Eu queria saber como foi que o senhor planejou a sua vida para chegar aonde chegou...”. Compreendi imediatamente.
Ele gostava de mim. Me admirava. Queria ser como eu. E queria que eu lhe revelasse o segredo, o mapa... Fiquei triste por ter de desapontá-lo. Minha resposta, absolutamente verdadeira, foi: “Eu estou onde estou porque tudo que planejei deu errado...”.

(Rubem Alves. Do universo à jabuticaba. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010)

Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, a expressão destacada em – Assentados, ele com prancheta e caneta na mão fez a grande pergunta… – pode ser corretamente substituída por:

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

A supressão do termo “tanto” (L.4) concomitantemente com a substituição do termo “quanto” (L.5) por e manteria a correção gramatical e a coerência do texto.

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