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Texto 1A1 

   Nos anos 70, quando eu estudava na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), um dos poemas mais lidos e comentados por estudantes e professores era Fábula de um arquiteto, de João Cabral de Melo Neto: “O arquiteto: o que abre para o homem / (tudo se sanearia desde casas abertas) / portas por-onde, jamais portas-contra; / por onde, livres: ar luz razão certa.”. 
    Esses versos pareciam nortear a concepção e a organização do espaço, trabalho do arquiteto. A utopia possível de vários estudantes era transformar habitações precárias (eufemismo para favelas) em moradias dignas. O exemplo mais famoso naquele tempo era o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (Parque Cecap) em Guarulhos. Esse projeto de Vilanova Artigas era um dos poucos exemplos de habitação social decente, mas seus moradores não eram ex-favelados. 
    Em geral, a política de habitação popular no Brasil consiste em construir pequenos e opressivos apartamentos ou casas de baixo padrão tecnológico, sem senso estético, sem relação orgânica com a cidade, às vezes sem infraestrutura e longe de áreas comerciais e serviços públicos. Vários desses conjuntos são construídos em áreas ermas, cuja paisagem desoladora lembra antes uma colônia penal. 
    Mas há mudanças e avanços significativos na concepção de projetos de habitação social, infraestrutura, lazer e paisagismo, projetosque, afinal, dizem respeito à democracia e ao fim da exclusão social. Um desses avanços é o trabalho da Usina. Fundada em 1990 por profissionais paulistas, a Usina tem feito projetos de arquitetura e planos urbanísticos criteriosos e notáveis. Trata-se de uma experiência de autogestão na construção, cujos projetos, soluções técnicas e o próprio processo construtivo são discutidos coletivamente,envolvendo os futuros moradores e uma equipe de arquitetos, engenheiros e outros profissionais. 
     Acompanhei jornalistas do Estadão em visitas a conjuntos habitacionais em Heliópolis e na Billings, onde está sendo implantado o Programa Mananciais. Em Heliópolis, Ruy Ohtake projetou edifícios em forma cilíndrica, daí o apelido de redondinhos. A planta dos apartamentos de 50 m² é bem resolvida, os materiais de construção e o acabamento são apropriados, todos os ambientes recebem luz natural. Esse projeto de Ohtake e o de Hector Vigliecca (ainda em construção) revelam avanço notável na concepção da moradia para camadas populares. 
    Um dos projetos do Programa Mananciais é uma ousada e bem-sucedida intervenção urbana numa das áreas mais pobres e também mais belas da metrópole. Situado às margens da Represa Billings, o Parque Linear é, em última instância, um projeto de cidadania que contempla milhares de famílias. Não por acaso esse projeto da equipe do arquiteto Marcos Boldarini recebeu prêmios no Brasil e no exterior. 
    Além do enorme alcance social, o projeto foi pensado para preservar a Billings e suas espécies nativas. Sem ser monumental, o Parque Linear é uma obra grandiosa e extremamente necessária, concebida com sensibilidade estética e funcional que dá dignidade a brasileiros que sempre foram desprezados pelo poder público. É também um exemplo de como os governos federal, estadual e municipal podem atuar em conjunto, deixando de lado as disputas e mesquinharias político-partidárias. 
    Além de arquitetos e engenheiros competentes, o Brasil possui recursos para financiar projetos de habitação popular em larga escala. Mas é preciso aliar vontade política a uma concepção de moradia que privilegie a vida dos moradores e sua relação com o ambiente e o espaço urbano. Porque morar é muito mais que sobreviver em estado precário e provisório. Milton Hatoum. 

Milton Hatoum. Moradia e (in)dignidade
In: O Estado de S. Paulo, 28/8/2011, p. C8 (com adaptações). 

A expressão “Em geral” (início do terceiro parágrafo do texto 1A1) poderia ser substituída corretamente por

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue os itens que se seguem. 

A substituição do trecho “procedida mediante” (primeiro período do terceiro parágrafo) por precedida de manteria a correção e a coerência do texto, embora alterasse seu sentido. 

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto 1A1, julgue os itens que se seguem. 

A substituição do trecho “procedida mediante” (primeiro período do terceiro parágrafo) por precedida de manteria a correção e a coerência do texto, embora alterasse seu sentido.

Sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto 1A1-I, o vocábulo “como” (segundo período do primeiro parágrafo) poderia ser substituído pela expressão 

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue os itens de 1 a 7. 

Na quarta linha do quinto parágrafo, é correto substituir “à medida que” por conforme, uma vez que essa substituição não altera o sentido do parágrafo. 

Sem alteração da coerência das ideias do texto CG1A1-I, a expressão de tempo e de modo verbal da oração “haja milho” (terceiro período do último parágrafo) seria preservada caso a forma verbal “haja” fosse substituída por

Sem alteração da coerência das ideias do texto CG1A1-I, a expressão de tempo e de modo verbal da oração “haja milho” (terceiro período do último parágrafo) seria preservada caso a forma verbal “haja” fosse substituída por

Em “Para proteger essa riqueza, o circuito cultural catarinense é composto por dezenas de conjuntos arquitetônicos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou pelo Estado e pelos municípios”, a primeira oração, sem alteração do sentido, pode ser substituída por:

A conjunção que aparece normalmente após alguns verbos, mas podemos suprimir essa conjunção, modificando estruturalmente a oração, mantendo-se o sentido original. A opção abaixo em que a modificação proposta altera o sentido inicial, é:

Analise os enunciados que seguem. 

I. Contente de verificar que eu satisfazia o alto padrão esperado (linha 14). O termo sublinhado, que é um advérbio, também poderia ser escrito auto, o que exigiria o emprego de hífen. 

II. A cama era tão simples quanto o dormitório (linha 16). A construção tão... quanto é prototípica e estabelece uma comparação de superioridade. 

III. Era minha primeira tarefa do dia e executá-la bem era importante (linhas 25 e 26). Nesse período, tem-se uma oração coordenada sindética aditiva. 

Assinale

Considere as seguintes propostas de inserção, supressão e troca de vocábulos no texto:

I. Troca de ‘cidade’ (l. 09) por ‘município”.
II. Inserção de ‘menos de’ imediatamente após ‘resultou em’ (l. 18) e supressão de ‘a menos’.
III. Supressão de ‘ainda’ (l. 35).

 

Quais das propostas provocam alteração de sentido ou necessidade de ajuste na estrutura nos respectivos contextos de ocorrência?

Considerando-se o segundo parágrafo do texto: “Esse reconhecimento consta expressamente da justificação daquele ato normativo:

‘Trata-se de uma das mais nobres funções públicas conferidas ao serviço público nacional, posto lhe incumbir a defesa dos valores e interesses do Estado Democrático de Direito vigente em nosso país, conferindo concretude aos direitos e liberdades fundamentais estabelecidos em nossa Constituição Federal, à viabilidade das políticas públicas do Estado brasileiro e à estabilidade jurídica das ações governamentais’.”

pode-se afirmar que está correta a seguinte sugestão de substituição de:

Em todas as frases abaixo há a presença do verbo fazer + infinitivo. Foram propostas formas modificadas dessas frases, substituindo essa estrutura (fazer + infinitivo) por um só verbo de sentido equivalente. A opção em que essa substituição foi feita de forma adequada é: 

Considere as seguintes propostas de inserção e supressão de vocábulos no texto:

I. Supressão de ‘enorme’ (l. 06).
II. Supressão de ‘Grande’ (l. 15).
III. Inserção de ‘nós’ na linha 19, imediatamente após ‘se’.
IV. Inserção de ‘cujo os quais são’ na linha 33, após ‘países’.

Quais mantêm a correção e o sentido dos períodos em que estão inseridas?

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