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A QUÍMICA DA FELICIDADE 

Você é feliz? E agora, neste exato momento, você está feliz? Esperamos que sim. Mas, seja qual for o seu 
veredicto, você provavelmente hesitou um pouquinho antes de responder. 
Porque a felicidade é fugidia: às vezes conseguimos agarrá-la, e queremos ficar assim para sempre, mas aí 
ela começa a escorrer como areia por entre os dedos - ou simplesmente some, sem motivo aparente, para 
reaparecer tempos depois. 
Como escreveu Machado de Assis, a felicidade é uma quimera: algo que você passa a vida tentando alcançar, 
mas está sempre escapando. Ela é muito mais do que ter saúde, dinheiro, liberdade e uma rede de apoio 
social - os critério's usados pelo World Happiness Report, da ONU, para medir o grau de felicidade de uma 
nação. 
Na décima edição desse ranking, publicado, em 2022, o Brasil aparece apenas na 38ª posição; e os países 
mais felizes do mundo são, pela ordem, Finlândia, Dinamarca e Islândia. A Finlândia, aliás, lidera o ranking 
há cinco anos. Só que 18,8% da sua população tem algum problema psicológico, especialmente depressão 
- o percentual mais alto da União Europeia. 
Cada vez mais gente tenta resolver o problema recorrendo aos antidepressivos, mas isso desencadeou um 
fenômeno curioso: ao mesmo tempo em que aumenta o uso desses medicamentos, a porcentagem de 
deprimidos na sociedade segue crescendo. 
No ano passado, um trabalho publicado por cientistas ingleses jogou lenha na fogueira. Eles revisaram os 
dados de 17 grandes estudos, que somados avaliam mais de 100 mil pessoas, e chegaram a uma conclusão 
bombástica: não existe relação entre a depressão e baixos níveis de serotonina no cérebro - o que a maior 
parte dos antidepressivos trata. 
A notícia correu o mundo, com uma onda de manchetes dizendo que essas drogas não funcionam, e seu 
efeito é mero placebo. Não é bem assim. Todos os antidepressivos que estão no mercado foram submetidos 
a testes e passaram. 
O mais prováv~I é que a felicidade e a infelicidade estejam relacionadas a mecanismos cerebrais mais 
complexos do que se imagina. 


                                                                                                Compilado e adaptado. Brono Garattoni e Tiago Cordeiro. Disponível em 
                                                                            {hllps:l/super. abril. com. brlcienciala-quimica-da-felicidade/], consultado em 7.2.2023. 

Analise as sentenças abaixo. 
I. "você provavelmente hesitou um pouquinho". 
lI. "Porque a felicidade é fugidia": 

Para que não haja alteração no sentido do texto, os termos sublinhados nos excertos I e li podem  ser substituído·s, respectivamente, por:

Em: “Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado.”, êxtase pode ser MELHOR substituída por

No trecho “Ainda que não exista uma concepção única” (parágrafo 1), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por

Assinale a alternativa que indica palavra que poderia substituir corretamente o vocábulo “vislumbrou” (l. 18) por não acarretar alteração significativa ao sentido original do texto.

Assinale a alternativa que contém, de acordo com o texto, a melhor substituição para definitivamente (l. 04), longeva (l. 13) e sua estrela (l. 35).

O termo que qualifica o substantivo na expressão grande grupo (5º parágrafo) tem sentido oposto àquele que qualifica o substantivo em

Em “o rei D. João V de Portugal aproveitou a escassez de habitantes nas terras portuguesas do sul do Brasil para resolver dois problemas do reino”, o vocábulo escassez pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

As formas verbais pronunciar (linha 8) e fiscalizar (linha 10) têm a sinonímia mais aproximada em

Em todas as frases a seguir, a forma verbal destacada está relacionada à ação de cair. Assinale a opção que indica a frase em que a seleção do verbo está corretamente feita.

O sentido e a correção do texto seriam mantidos caso o vocábulo “atados” (linha 19) fosse substituído por

Leia o texto, para responder à questão.
 
Especialistas deveriam se impor pela competência,
não pelo lobby*
 
    Nesta semana eu quase recobrei minha fé na humanidade.
   Com a retomada das aulas presenciais, perguntei a meu filho David, que cursa duas faculdades, como ele faria com a educação física. O menino me olhou como se eu viesse de Saturno e me explicou, para minha surpresa, que a educação física não é mais disciplina obrigatória no ensino superior. Ao contrário do que acontecia no meu tempo, a molecada não precisa mais submeter-se às aulas de Educação Física para obter seu diploma.
   Não me entendam mal. Sou um entusiasta da atividade física. Há mais de 20 anos corro quase que diariamente. E recomendo a todos que se mexam, se possível sob a orientação de um profissional. Mas sou veementemente contrário ao hábito corporativista, tão disseminado por aqui, de sequestrar o poder do Estado para criar reservas de mercado.
   Acredito em ciência e estudo. Vale a pena procurar um especialista. Mas fazê-lo deve ser uma escolha, não uma obrigatoriedade. Numa sociedade funcional, você recorre aos serviços de um profissional, seja o educador físico, o advogado ou qualquer outro, porque ele oferece um saber e uma experiência que lhe interessam, não porque a lei o obriga a fazê-lo. Em outras palavras, os especialistas deveriam se impor por sua competência, não por seus lobbies.
   O leitor atento deve ter percebido que enfiei um “quase” ali no começo do texto. Embora tenha ficado feliz ao descobrir que a educação física não é mais requisito para um diploma universitário, ao investigar melhor como isso aconteceu, fiquei com a impressão de que a desobrigatoriedade não veio porque legisladores e conselheiros ficaram mais sábios, mas porque o lobby dos donos de faculdade é mais forte que o dos professores de educação física.
 
 
*Lobby: atividade de pressão de um grupo organizado sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance.
 
 
(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2022/03/especialistas-deveriam-se-impor-pelacompetencia-nao-pelo-lobby.shtml. 18.03.2022. Adaptado)

 Sou um entusiasta da atividade física. Há mais de 20 anos corro quase que diariamente. E recomendo a todos que se mexam, se possível sob a orientação de um profissional. Mas sou veementemente contrário ao hábito corporativista, tão disseminado por aqui...

No contexto em que estão inseridos, os termos em destaque na passagem têm como sinônimos, respectivamente:

Em todas as frases abaixo foram empregadas palavras de carga semântica negativa (sublinhadas); a forma adequada de modificar esse valor negativo por um vocábulo positivo ou atenuador de sentido equivalente é:

Texto I
 
A Mulher do Vizinho
 

        Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora), também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

        O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.

        O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

        - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

        Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

        - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

        O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

       - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou? Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

        - Da ativa, minha senhora?

        E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

        - Da ativa, Motinha! Sai dessa… 

Fernando Sabino

Sabe-se que a língua é viva, frequentemente, palavras são incorporadas a ela e, consequentemente, outras caem em desuso. No trecho “(...) outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai todo mundo em cana. Morou?” Assinale a alternatia correta que apresenta o sinônimo da expressão morou .

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