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Leia o texto, para responder às questões de números

01 a 05.

McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das

mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia,

implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um

envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que

terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o

uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada

transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim

da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou

grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de

que escolhemos participar.

Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais,

apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade

dos usuários de distinguir essas variações como relevantes

no conjunto virtualmente infinito das possibilidades

das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes

sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar

e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes

de um conjunto finito de observações e reconhecer a

organização geral da rede de que participam.

O fluxo de informação que percorre as artérias das redes

sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos

recentes vinculados à dependência cada vez maior dos

jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia" (ou “pavor de

ficar sem conexão no telefone celular"), descrito como a ansiedade

e o sentimento de pânico experimentados por um

número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo

móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet.

Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão

e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio

quanto um veneno para o espírito.

(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes.

Revista USP, no

92. Adaptado)

As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho

/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinô-

nimos adequados respectivamente em:

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo:

Antropologia reversa

  É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os deuses vão embora”.
  Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
  O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes [...] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.

(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)

Identifica-se corretamente um procedimento utilizado na construção do texto em:

Leia o texto para a responder à questão.

Comunicação

   É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
   "Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
   "Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
   "Pois não?"
   "Um... como é mesmo o nome?"
   "Sim?"
   "Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima."
   "Sim senhor."
   "O senhor vai dar risada quando souber."
   "Sim senhor."
   "Olha, é pontuda, certo?"
   "O quê, cavalheiro?"
   "Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?"
   "Infelizmente, cavalheiro..."
   "Ora, você sabe do que eu estou falando."
   "Estou me esforçando, mas..."
   "Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
   "Se o senhor diz, cavalheiro."
   "Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
   "Sim senhor. Pontudo numa ponta."
   "Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
   "Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. [...] Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?"
   "É de, sei lá. De metal."
   "Muito bem. De metal. Ela se move?"
   "Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim."
   "Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
   "É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
   "Francamente..."
   "Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa."
   "Ah, tem clique. É elétrico."
   "Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
   "Já sei!"
   "Ótimo!"
   "O senhor quer uma antena externa de televisão."
   "Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
   "Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
   "Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
   "Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e..."
   "Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
   "Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
   "É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Para gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

No trecho: “‘Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.’”, a palavra destacada é uma gíria e foi usada para expressar

O texto abaixo é referência para a questão.

Na frase “... responsável pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line", a parte sublinhada estabelece uma relação de:

Instrução: A questão, refere-se ao texto abaixo.

Considerando o emprego do vocábulo “perenes” (l. 10), analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) O vocábulo é uma paroxítona e pode ser classificado como polissílabo.

( ) A palavra destacada poderia ser substituída por “duradouros” e “perduráveis” sem prejuízo do significado original do texto.

( ) Poder-se-ia formar o também adjetivo “perenal”, por derivação sufixal, a partir da palavra destacada do texto.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Considerando-se a relação entre as escolhas linguísticas e a expressão das ideias do texto, assinale a alternativa correta.

Leia o texto para responder à questão.

 

No calor da hora

   Os impactos climáticos são mais agressivos e acelerados do que se supunha há uma década. A temperatura global entre 2015 e 2019, por exemplo, será mais alta que em qualquer período equivalente já registrado. “Ondas de calor disseminadas e duradouras, recordes de incêndios e outros eventos devastadores como ciclones tropicais, enchentes e secas têm impactos imensos no desenvolvimento socioeconômico e ambiental”, afirma o relatório das Nações Unidas publicado por ocasião do debate anual da Assembleia-Geral. O estudo, sugestivamente denominado Unidos na Ciência, foi produzido pelo Grupo Consultivo de Ciências da Cúpula da Ação Climática e compila de maneira altamente sintética as descobertas científicas decisivas mais recentes no domínio das pesquisas sobre mudanças climáticas.

   Estima-se que a temperatura global esteja hoje 1,1 grau Celsius acima da era pré-industrial (1850-1900) e 0,2 grau acima da média da temperatura global entre 2011 e 2015. Como resultado, a ascensão do nível do mar está acelerando e a água já se tornou 26% mais ácida do que no início da era industrial, com grande prejuízo para a vida marinha. Nos últimos 40 anos, a extensão de gelo ártico no mar declinou aproximadamente 12% por década. Entre 1979 e 2018 a perda anual de gelo do lençol glacial antártico sextuplicou. As ondas de calor aumentaram os índices de letalidade ambiental nos últimos cinco anos. No verão de 2019, os incêndios florestais na região ártica cresceram sem precedentes. Só em junho as queimadas emitiram 50 megatons de dióxido de carbono na atmosfera, mais do que a soma de todas as emissões no mesmo mês entre 2010 e 2018.
   Estima-se que, para atingir a meta dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de limitar o aumento da temperatura em relação à era pré-industrial a 2 graus, os esforços atuais precisam ser triplicados. No caso da meta ideal de limitar esse aumento a 1,5 grau, esses esforços precisariam ser quintuplicados. Tecnicamente, dizem os pesquisadores, isso ainda é possível, mas demandará ações urgentes de intensificação e replicação das políticas mais bem-sucedidas.

   Em resumo, os crescentes impactos climáticos intensificam o risco de cruzar limites irreversíveis. Os pesquisadores apontam três setores que precisam investir diretamente na descarbonização: finanças, energia e indústria. Além disso, outras três áreas são decisivas: soluções baseadas na natureza, ações locais e urbanas e o incremento da resiliência e adaptação às mudanças climáticas, especialmente nos países mais vulneráveis.

(https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)

Considere as passagens do texto:

• O estudo [...] compila de maneira altamente sintética as descobertas científicas decisivas mais recentes... (1º parágrafo)

• ... a ascensão do nível do mar está acelerando... (2º parágrafo)

• As ondas de calor aumentaram os índices de letalidade ambiental nos últimos cinco anos. (2º parágrafo)

Conforme o contexto em que estão inseridos, os termos destacados significam, correta e respectivamente:

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto, julgue:

O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência do texto.

“Todas as características fundamentais das línguas faladas no mundo afora são as mesmas. Cada língua tem um conjunto de sons distintivos que se combinam em palavras significativas". O termo que explicita a relação de sentido estabelecida entre as frases acima é:

“No meio do terreno, as abelhas zumbiam debaixo de uma árvore”.

Nessa frase há uma relação direta entre o verbo zumbir e o som produzido pelas abelhas; o exemplo abaixo em que o som representado pelo verbo NÃO está adequado ao substantivo indicado é: 

Acerca da manchete da notícia acima, assinale a alternativa CORRETA.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, julgue (C ou E) o item.

No primeiro excerto, o narrador revela-se “forro” (linha 2) e desconfiado de tudo e de todos, perplexo diante de novas ideias e pensamentos.

Texto para responder à questão.


Com base na norma-padrão e nas questões gramaticais referentes ao texto, assinale a alternativa correta.

Na linha 12, a locução “assim como” tem valor ___________, podendo ser substituída por __________, desde que ____________ alterações no período.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da proposição acima.

Textos para responder à questão.

Considerando as estruturas que constituem o Texto 2, assinale a alternativa correta.

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