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Texto II

A importância da informação estatística para as políticas
sociais no Brasil: breve reflexão sobre a experiência do
passado para considerar no presente


O Brasil seria diferente do que é hoje se não fossem as informações produzidas pelo IBGE e por outras instituições do Sistema Estatístico Nacional. Com todas as iniquidades sociais que ainda persistem no país, o quadro seria seguramente pior caso não houvesse informações estatísticas levantadas há mais de 80 anos ou quase 150 anos, se forem considerados os esforços de realização do primeiro Censo Demográfico em 1872, no final do Império, quase 20 anos depois do planejado, pelas resistências da elite latifundiária e escravocrata da época. Não há como não reconhecer que parte das conquistas republicanas de universalização da educação básica, do acesso à água, redução da pobreza, promoção do desenvolvimento regional, ampliação da cobertura do emprego formal e da previdência
pelo vasto território brasileiro deve-se à disponibilidade de informação estatística de boa qualidade e cobertura levantada pelo IBGE e outras instituições como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, os departamentos de estatísticas e pesquisas dos Ministérios e órgãos subnacionaisde planejamento e estatística.

É claro que a efetividade das políticas sociais depende de uma série extensa de fatores, mas a informação estatística cumpre papel instrumental relevante em todas as fases de implementação de um programa público, da formulação à avaliação do mesmo (HOWLET et al., 2013). Políticas sociais são muito intensivasem informação no processo de seu desenho e implementação. Elas se estruturam como sistemas complexos, articulando programas de natureza universal com ações redistributivas em várias áreas setoriais, operados por agentes em diferentes níveis federativos de governo, em contextos desiguais em termos de capacidade de gestão e de perfil socioeconômico de públicos-alvo. Como discutido em Jannuzi (2016), para que essas políticas e programas sociais consigam cumprir seus objetivos específicos e contribuir para maior efetividade social da ação pública, é necessário produzir informação e estudos de
diferentes naturezas – levantamentos diagnósticos detalhados, sistemas de indicadores de monitoramento de ações, pesquisas
de avaliação de processos e de resultados de programas, investigação de potenciais impactos e externalidades negativas –, valendo-se de uma combinação plural de metodologias (quali, quanti e participativas), com abordagem de diferentes sujeitos envolvidos (beneficiários, usuários, técnicos na ponta e gestores).

Entre tais levantamentos figuram, em especial, os Censos Demográficos, a cinquentenária Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, e agora PNAD-Contínua) e as edições, há 20 anos, da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic). Essas pesquisas parecem se constituir nos levantamentos estatísticos mais impactantes para a formulação e avaliação de políticas sociais no Brasil. Há certamente outras pesquisas importantes a serem mencionadas, como as Estatísticas do Registro Civil, as Pesquisas de Orçamento
Familiar, a Pesquisa Mensal de Emprego, a Economia Informal Urbana e, mais recentemente, a Pesquisa Nacional de Saúde, cujas contribuições precisam ser resgatadas em outros textos e estudos.

Os Censos têm permitido o desvelamento dos bolsões de pobreza e outras iniquidades no território nacional, nos municípios e seus bairros. As PNAD (e PNAD-C) possibilitam acompanhar os efeitos – e defeitos – de políticas e programas nas mais variadas áreas setoriais, tais como trabalho, educação, saúde, previdênciae assistência social, entre as principais. As Munic e, desde 2012, as Pesquisas de Informações Básicas Estatuais (Estadic) têmviabilizado o dimensionamento da capacidade subnacional de gestão de políticas, de equipamentos públicos e de atendimento de serviços sociais. As três pesquisas se destacam pelo conjunto integrado de informações que proporcionam, pela abrangência temática, regularidade e cobertura territorial. Essas características garantiram a produção de dados cruciais para identificação de demandas sociais, elaboração de diagnósticos, formulação de políticas e programas e avaliação da efetividade dos mesmos ao longo das últimas décadas.


É o que se procura resgatar de forma breve e ensaística nesse texto, como subsídio para o debate acerca do mérito e dificuldades de financiamento do Censo 2020, dos suplementos temáticos das PNAD-C, Munic e outras pesquisas do Sistema Estatístico. Trata-se de um debate que precisa ser realizado com perspectiva histórica e pluralidade de visões acerca do uso da informação estatística para o Estado e sociedade no país. Não são pouco gravosas as consequências da eventual descontinuidade de séries históricas de longa data ou a decisão de adiar a captação de dados acerca de novas questões da agenda social no país.


Fonte: JANUZZI, P. M. A importância da informação estatística para as políticas sociais
no Brasil: breve reflexão sobre a experiência do passado para considerar no presente.
“Revista Brasileira de Estudos de População”, V. 35, N. 1, 2018, p. 1-10. (adaptado)
Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepop/a/77qbqWdQWx3b5gg7wLVmtsF/?lang=
pt#
Acesso em 26 jul. 2023.

A alternativa em que a substituição proposta mantém o sentido expresso pela versão original é:

Mudança bem notável produz no homem a passagem do
estado natural ao civil, substituindo em seu proceder a justiça
ao instinto, e dando às suas ações a moralidade de que antes
careciam; é só então que a voz do dever sucede ao impulso
físico, e o direito, ao apetite; o homem que, até ali, só pusera
em si mesmo os olhos vê-se impelido a obrar segundo outros
princípios, e a consultar a razão antes que os afetos. Embora
se prive nesse estado de muitas vantagens, que a natureza
lhe dera, outras obtém ainda maiores; suas faculdades se
exercem e se desenvolvem; suas ideias se ampliam, seus
sentimentos se enobrecem, sua alma toda inteira a tal ponto
se eleva que, se os abusos desta nova condição não o
degradassem muitas vezes a uma condição inferior à pri-
meira, deveria abençoar continuamente o instante feliz que
para sempre o arrancou do estado de natureza, e fez de um
animal estúpido e limitado um ser inteligente, um homem.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a passagem – Mudança
bem notável produz no homem a passagem do estado
natural ao civil, substituindo em seu proceder a justiça
ao instinto, e dando às suas ações a moralidade de que
antes careciam. – está reescrita com mais clareza, com
coesão e coerência, segundo princípios de organização
sintática e pontuação.

Leia o texto para responder às questões de números 11 a 18.


Folia agigantada


São Paulo prepara-se para ser palco do maior Carnaval
de rua de sua história. Pela primeira vez, a cidade, que já foi
apelidada de “túmulo do samba”, terá desfiles em todas as
suas 32 subprefeituras.


Também em número de blocos, a folia promete expansão
inédita. Os números são preliminares, mas as 490 agremiações
do ano passado deverão ser largamente suplantadas,
com aumento previsto de 70%. Novas atrações também animarão
a festa, como o famoso Galo da Madrugada, de Pernambuco.
Levantamentos preliminares sugerem que a capital paulista
poderá ser o principal destino turístico do país durante os
festejos, suplantando Rio de Janeiro e Salvador. Com isso,
projeta-se aumento da circulação de dinheiro, em favor de
hotéis, bares, comércio etc.


No cenário animador, um certo clima de ufanismo parece
contagiar quadros da prefeitura, que tem em seus membros
um carnavalesco conhecido – o secretário de Cultura, Alê
Youssef, fundador do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.
O carnavalesco, que representa uma face mais progressista
do governo municipal, vê no Carnaval também um meio de
manifestação política. O secretário já declarou que pretende
fazer com que a festa seja um contraponto a ameaças à liberdade
de expressão.


A expansão do Carnaval de rua é um fenômeno que se
observa há anos em diversas cidades. No Rio, por exemplo,
os blocos começaram a reconquistar as ruas a partir da primeira
década do século. O retorno do que seria um tipo mais
autêntico de comemoração provocou simpatias e elogios da
população e de cronistas da festa.


Com o tempo, contudo, a outra face do crescimento
da folia foi-se mostrando problemática – a insuficiência de
banheiros públicos, o aumento de furtos, o trânsito interrompido,
as áreas protegidas ocupadas por blocos não autorizados
e o excesso de barulho.


A Prefeitura de São Paulo afirma que reestruturou o planejamento
do evento com vistas a diminuir os transtornos.
Ao longo de 37 reuniões, os trajetos passaram pelo crivo de
diversos órgãos, como CET, SPTrans (responsável pelos ônibus),
polícia e GCM (Guarda Civil Metropolitana). Medidas
em outras áreas também foram anunciadas.


Cabe às autoridades, agora, fazer com que a propalada
reorganização saia do papel e garanta à cidade e a seus moradores
um padrão aceitável de funcionamento.


(Editorial, “Folia agigantada”. Folha de S.Paulo, 05.02.2020. Adaptado)

Com o tempo, contudo, a outra face do crescimento da
folia foi-se mostrando problemática – a insuficiência de
banheiros públicos, o aumento de furtos, o trânsito interrompido,
as áreas protegidas ocupadas por blocos não
autorizados e o excesso de barulho. (6o parágrafo)
A reorganização das informações do trecho, em que a
expressão escrita atende aos sentidos do texto e à norma-
-padrão, é:

   Motivação é a energia que nos leva __ agir - e não sou a única pessoa que acha difícil encontrar essa motivação. Alguns de nós sofreram um burnout total depois de mais de um ano de perdas, dor e problemas relacionados __ pandemia. Outros se sentem mais como estou me sentindo - nada está terrivelmente errado, mas não conseguimos encontrar inspiração. Seja qual for a situação em que nos encontramos, um exame mais profundo da motivação pode nos dar mais incentivo para avançar, não só no dia __ dia, mas num futuro incerto.
 
(Cameron Walker, The New York Times.
Em: https://economia.estadao.com.br. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão e o sentido do texto, a frase – ... e não sou a única pessoa que acha difícil encontrar essa motivação. – está adequadamente reescrita em:

Texto 1A1-I
 
  Não sei quando começou a necessidade de fazer listas, mas posso imaginar nosso antepassado mais remoto riscando na parede da caverna, à luz de uma tocha, signos que indicavam quanto de alimento havia sido estocado para o inverno que se aproximava ou, como somos competitivos, a relação entre nomes de integrantes da tribo e o número de caças abatidas por cada um deles.
   Se formos propor uma hermenêutica acerca do tema, talvez possamos afirmar que existem dois tipos de listas: as necessárias e as inúteis. Em muitos casos, dialeticamente, as necessárias tornam-se inúteis e as inúteis, necessárias. Tomemos dois exemplos. Todo mês, enumero as coisas que faltam na despensa de minha casa antes de me dirigir ao supermercado; essa lista arrolo na categoria das necessárias. Por outro lado, há pessoas que anotam suas metas para o ano que se inicia: começar a fazer ginástica, parar de fumar, cortar em definitivo o açúcar, ser mais solidário, menos intolerante... Essa elenco na categoria das inúteis.
    Feitas as compras, a lista do supermercado, necessária, torna-se então inútil. A lista contendo nossos desejos de sermos melhores para nós mesmos e para os outros, embora inútil, pois dificilmente a cumprimos, converte-se em necessária, porque estabelece um vínculo com o futuro, e nos projetar é uma forma de vencer a morte.
   Tudo isso para justificar o que se segue. Ninguém me perguntou, mas resolvi organizar uma lista dos melhores romances que li em minha vida — escolhi o número vinte, não por motivos místicos, mas porque talvez, pela amplitude, alinhave, mais que preferências intelectuais, uma história afetiva das minhas leituras. Enquadro-a na categoria das listas inúteis, mas, quem sabe, se consultada, municie discussões, já que toda escolha é subjetiva e aleatória, ou, na melhor das hipóteses, suscite curiosidade a respeito de um título ou de um autor. Ocorresse isso, me daria por satisfeito. 
 
Luiz Ruffato. Meus romances preferidos.
Internet: <brasil.elpais.com> (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que seja gramaticalmente correta e mantenha o sentido do seguinte trecho do último parágrafo do texto 1A1-I: “Ocorresse isso, me daria por satisfeito”.

Perto do apagão
 
    ________a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de 2020, ficou mais evidente a ameaça ________ a geração de energia se mostre insuficiente para manter o fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco.
    Novas simulações do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram agravamento, com destaque para a região Sul, onde o nível dos reservatórios até 24 de agosto caiu para 30,7% – a projeção anterior apontava para 50% no fechamento do mês.
    Mesmo no cenário mais favorável, que pressupõe um amplo conjunto de medidas, como acionamento de grande capacidade de geração térmica, importação de energia e postergação de manutenção de equipamentos, o país chegaria ________ novembro praticamente sem sobra de potência, o que amplia a probabilidade de apagões.
    Embora se espere que tais medidas sejam suficientes para evitar racionamento neste ano, não se descartam sobressaltos pontuais, no contexto da alta demanda ________ o sistema será submetido.
    Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo o período úmido, o que seria algo inédito.
    Desde já o país precisa considerar os piores cenários e agir com toda a prudência possível, com foco em investimentos na geração, modernização de turbinas em hidrelétricas antigas e planejamento para ampliar a resiliência do sistema.
 
(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.08.2021. Adaptado)

A reescrita do trecho do 5o parágrafo – Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. – está em conformidade com a norma-padrão e com o sentido
do texto em:

“É a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos”

Fonte: Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018).

O trecho SE REFERE

A tecnologia que muda o mundo

   O mundo está mudando rápido e os avanços tecnológicos irão transformar como nunca a 
vida de todos nós. Neste exato momento, em algum lugar do planeta, a tecnologia que mudará o 
mundo está nas mãos de alguém. E certamente será usada em benefício próprio. Com esta 
tecnologia em mãos, qualquer um de nós poderá ser envolvido, em apenas alguns minutos, por uma 
realidade virtual desejada. Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo, ou 
mesmo a uma viagem pelo sistema solar, sem sequer sair de casa. Qualquer pessoa poderá inventar 
mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e tempo 
em que ela se encontra.
   Aliás, com esta tecnologia poderosa, não existe o hoje e o agora. Qualquer ser humano irá 
para frente ou para trás, poderá olhar um fato histórico, invadir planetas ou vislumbrar o futuro 
centenas de anos à frente. E tudo isso em um simples movimentar de dedos, no melhor design touch 
screen jamais inventado. É por isso que a Amazon, inclusive, já planeja vendê-la até mesmo em 
lojas físicas em várias regiões, algo que seria impensável há poucos anos, e que jamais foi previsto 
por qualquer futurista. Uma tecnologia intuitiva, sem fios, sem cabos, e que não exigirá nenhum tipo 
de energia para funcionar, nem mesmo para ser recarregada (talvez, dependendo do tempo de uso 
sequencial, demande um pouco de energia humana).
   Com uma interface expansível e sistema de fácil decodificação, esta tecnologia permitirá um 
aumento considerável da qualidade de vida de quem a utilizar, além de agregar, instantaneamente, 
um acúmulo de conhecimento superior ao de todos os demais humanos que não a detiverem em 
suas mãos. Em tempos de inteligência artificial, esta tecnologia cria inteligência humana, real e 
multiplicável. Sua magia reside no fato de que faz o cérebro de quem a usa crescer 
exponencialmente. E, apesar de ser acessível a muitos, ela continuará nas mãos de poucos, porque 
são poucos aqueles que sabem do seu verdadeiro valor. Não é nova, mas pode ser muito inovadora 
e revolucionária.


(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/12/fabio-bernard. html – texto adaptado)

Avalie as propostas de reescrita do seguinte trecho retirado do texto.

Qualquer pessoa poderá inventar mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e tempo em que ela se encontra.

I. Qualquer pessoa poderá inventar mundos que não existem, e trazer eles na velocidade da luz para habitá-lo ao mesmo espaço e tempo em que ela se encontra.
II. Mundos que não existem poderão ser inventados por qualquer pessoa, que os trará na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e tempo em que ela se encontra.
III. Ser trazido por eles para habitar o mesmo espaço e tempo em que ela se encontra, qualquer pessoa deverá inventar mundos nos quais não existem nem velocidade nem luz.

Quais das propostas estão gramaticalmente corretas e mantêm o mesmo sentido que o fragmento original tem?

A tecnologia que muda o mundo

   O mundo está mudando rápido e os avanços tecnológicos irão transformar como nunca a 
vida de todos nós. Neste exato momento, em algum lugar do planeta, a tecnologia que mudará o 
mundo está nas mãos de alguém. E certamente será usada em benefício próprio. Com esta 
tecnologia em mãos, qualquer um de nós poderá ser envolvido, em apenas alguns minutos, por uma 
realidade virtual desejada. Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo, ou 
mesmo a uma viagem pelo sistema solar, sem sequer sair de casa. Qualquer pessoa poderá inventar 
mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e tempo 
em que ela se encontra.
   Aliás, com esta tecnologia poderosa, não existe o hoje e o agora. Qualquer ser humano irá 
para frente ou para trás, poderá olhar um fato histórico, invadir planetas ou vislumbrar o futuro 
centenas de anos à frente. E tudo isso em um simples movimentar de dedos, no melhor design touch 
screen jamais inventado. É por isso que a Amazon, inclusive, já planeja vendê-la até mesmo em 
lojas físicas em várias regiões, algo que seria impensável há poucos anos, e que jamais foi previsto 
por qualquer futurista. Uma tecnologia intuitiva, sem fios, sem cabos, e que não exigirá nenhum tipo 
de energia para funcionar, nem mesmo para ser recarregada (talvez, dependendo do tempo de uso 
sequencial, demande um pouco de energia humana).
   Com uma interface expansível e sistema de fácil decodificação, esta tecnologia permitirá um 
aumento considerável da qualidade de vida de quem a utilizar, além de agregar, instantaneamente, 
um acúmulo de conhecimento superior ao de todos os demais humanos que não a detiverem em 
suas mãos. Em tempos de inteligência artificial, esta tecnologia cria inteligência humana, real e 
multiplicável. Sua magia reside no fato de que faz o cérebro de quem a usa crescer 
exponencialmente. E, apesar de ser acessível a muitos, ela continuará nas mãos de poucos, porque 
são poucos aqueles que sabem do seu verdadeiro valor. Não é nova, mas pode ser muito inovadora 
e revolucionária.


(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/12/fabio-bernard. html – texto adaptado)

Analise as assertivas que seguem:

I. Caso o termo o futuro (l.10) fosse transformado em forma pronominal em relação ao verbo vislumbrar, a reescrita do fragmento seria vislumbrá-lo.
II. A forma pronominal la (l.12) em vendê-la refere-se à Amazon.
III. Se na linha 19 fosse suprimido o advérbio não, estariam criadas as condições para o uso do pronome enclítico.

Quais estão corretas?

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