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Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo.

Suas mãos pareceram paradas, frias e mortas.

O lábio amargo que percebe ter hoje não tinha antes.

Os olhos, que parecem vazios, costumavam ter brilho.

 

Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III:

Leia o texto para responder à questão.

     Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
     O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento
mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.

     Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das
bochechas do velho Francisco.

(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o pronome lhe corretamente substitui a expressão destacada.

Substituindo-se o termo destacado em – buscando proteger os mais fracos – por um pronome, de acordo com a norma-padrão, obtém-se versão correta em:

Leia o texto para responder à questão.

Problema de base

      Conselhos profissionais como o de Arquitetura e Veterinária vêm se negando a conceder registro a alunos formados na modalidade de ensino a distância (EaD). É um tremendo imbróglio1 jurídico e pedagógico que ainda vai render muitas sentenças e artigos. É também um bom retrato dos dilemas do ensino brasileiro.

      Os conselhos alegam, com uma ponta de razão, que é preciso proteger o público de maus profissionais e que as pessoas graduadas no EaD têm desempenho inferior ao de oriundos do sistema presencial. Já representantes das faculdades afirmam, também com fumaça de bom direito, que não cabe aos conselhos determinar quais cursos prestam e quais não. Essa é uma tarefa do poder público, leia-se MEC, e não das corporações do setor educacional, que têm interesse direto no tamanho do mercado.

      O problema hoje é que o Brasil precisa colocar mais jovens no ensino superior, mas nossa educação básica é bastante ruim. O resultado disso é que acabamos dando diplomas de faculdade a alunos que, numa análise qualitativa rigorosa, não deveriam nem ter concluído o ensino médio.

      Em tese, não há nada no EaD que o torne intrinsecamente pior. Um estudante aplicado pode, sem sair de casa, obter a melhor formação do mundo (mas não a titulação) fazendo os cursos de grandes professores de Harvard, Yale, Oxford, Sorbonne etc. que estão disponíveis gratuitamente na internet.

      Na prática, porém, são os alunos com mais dificuldades econômicas e acadêmicas que acabam optando pelo EaD, contribuindo para a má fama do modal.

      A solução para o problema é melhorar muito a educação básica. Como isso não vai ocorrer tão cedo, o próprio MEC, e não as corporações, deveria proceder a uma avaliação seriada do desempenho de estudantes de certos cursos, evitando que eles desperdicem mais tempo e dinheiro numa carreira que não terão condições de exercer.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.03.2019. Adaptado)

1. imbróglio: confusão. 

Leia as frases elaboradas a partir do texto.

 

• Conselhos profissionais têm a função de conceder um registro aos formandos, porém alguns conselhos têm negado esse registro.

• O diploma universitário certifica que os formandos estão aptos a exercer, com competência, a profissão escolhida, porém há alguns que recebem esse diploma, apesar das enormes deficiências acadêmicas.

 

De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão da língua portuguesa, os trechos destacados podem ser substituídos por:

A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a norma-padrão em:

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. 

Foi um dos primeiros a perceber o gênio do escritor e o estimulou sem trégua a acreditar em si mesmo (7º parágrafo)

Os termos sublinhados acima constituem, respectivamente: 

Considerando os mecanismos de coesão no texto, julgue o item quanto à correta correspondência entre o termo destacado e o respectivo elemento de referência.

“a", em “que a criticam" (linha 15): “Lei Maria da Penha" (linha 14).

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente
as lacunas do trecho I.

Na linha 25, observando a colocação do pronome oblíquo “nos”, percebemos a ocorrência de próclise. Assinale a alternativa na qual o pronome oblíquo está colocado INCORRETAMENTE, de acordo com a norma culta.

Leia o texto abaixo e assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas, na ordem em que aparecem.

Amansam-se as plantas pela cultura e os homens pela educação. Se o homem nascesse grande e forte, seu porte e sua força seriam inúteis até que ele tivesse aprendido a deles servir-se. Ser-____ -iam prejudiciais, impedindo os outros de pensar em assisti-____ e, abandonado a si mesmo, ele morreria de miséria antes de ter conhecido suas necessidades.

Emílio, ou Da Educação; JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

O autor do texto tem em mira o tempo, ele examina as características do tempo, imputa ao tempo o dom de nos aterrorizar em virtude das consequências que advêm do tempo

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Assinale a alternativa CORRETA em que a palavra em destaque não pode ser considerada um pronome oblíquo.

Santinho
(Luiz Fernando Veríssimo)

  Me lembro com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em particular. Ela se chamava Dona Ilka. Curioso: por que escrevi “Dona Ilka” e não Ilka? Talvez por medo de que ela se materializasse aqui ao meu lado e exigisse o “Dona”, onde se viu tratar professora pelo primeiro nome, menino? No meu tempo ainda não se usava o “tia”. Elas podiam ser boas e até maternais, mas decididamente não eram nossas tias. A Dona Ilka não era maternal. Era uma mulher pequena com um perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.

  Eu era aluno “bem-comportado”. Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia distraído. Mas comportamento, 10. Por isto até hoje faço verdadeiras faxinas na memória, procurando embaixo de tudo e em todos os nichos a razão de ter sido, um dia, castigado pela Dona Ilka. Alguma eu devo ter feito, mas não consigo lembrar o quê. O fato é que fui posto de castigo. Que consistia em ficar de pé num canto da sala de aula, com a cara virada para a parede. (Isto tudo, já dá pra ver, foi mais ou menos lá pela Idade Média.) Mas o que eu nunca esqueci foi a Dona Ilka ter me chamado de “santinho do pau oco”.

  Ser bem-comportado em aula não era uma decisão minha nem era nada de que me orgulhasse. Era só o meu temperamento. Mas a frase terrível da Dona Ilka sugeria que a minha boa conduta era uma simulação. Eu era um falso. Um santo falsificado! Depois disso, pelo resto da vida, não foram poucas as vezes em que um passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido. Os santinhos do pau oco passam a vida se questionando.

  Já outra professora quase destruiu para sempre qualquer pretensão minha à originalidade literária. Era para fazer uma redação em aula sobre a ociosidade, e eu não tinha a menor ideia do que era ociosidade. Se a palavra fora mencionada em aula tinha certamente sido num dos meus períodos de devaneio, em que o corpo ficava ali, mas a mente ia passear. E então, me achando formidável, fiz uma redação inteira sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade sem saber o que é isso, sua agonia e finalmente sua decisão de fazer uma redação sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade, etc. a professora chamou a atenção de toda a classe para a minha redação. Eu era um exemplo de quem acha que com esperteza pode-se deixar de estudar e por isto estava ganhando um zero exemplar. Só faltou me chamar de original do pau oco.

  Enfim, sobrevivi. No ginásio, todos os professores eram homens, mas não me lembro de nenhuma marca que algum deles tenha deixado. As relações com as nossas pseudomães, no primário, eram mais profundas. As duas histórias que eu contei não têm nenhuma importância. Mas olha as cicatrizes.

O modo como o pronome “me” foi empregado, no início da primeira oração do texto caracteriza:

Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo átono esteja corretamente empregado em relação à norma padrão.

Releia a frase do Texto I:

“Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos."

Assinale a alternativa em que o pronome obliquo se refere ao mesmo termo que na frase destacada acima.

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