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Em texto recente, o jornalista e escritor Alfredo Sirkis condenou aquilo que chamou de "duas fantasias ideologicamente distintas, mas igualmente nocivas: a do 'bandido vítima da sociedade' e a da polícia e das prisões abarrotadas, que, mais dia menos dia, acabarão com as drogas. Em ambas, a realidade está no reverso". Para Sirkis, falta ao país uma "política minimamente inteligente e realista de segurança", que enfrente a "demagogia de uns e a irresponsabilidade de outros", além de defender um ordenamento jurídico que combata eficazmente a criminalidade violenta e não abarrote as prisões de pessoas que não representam ameaça maior à sociedade.

Em face das ideias do texto e das múltiplas implicações da realidade por ele abordadas, julgue os itens seguintes.

No Brasil, séculos de escravidão deixaram marcas profundas na sociedade, visto que a extinção oficial do regime escravocrata não foi acompanhada por mecanismos que incluíssem os antigos escravos e seus descendentes no pleno exercício da cidadania.

Com relação às características do preconceito como forma de violência e à relação entre violência e paz na sociedade contemporânea, julgue os itens que se seguem.

A força do conservadorismo presente na sociedade brasileira impediu que a Constituição de 1988, mesmo que fortemente assinalada pelo espírito de cidadania, definisse como crime inafiançável e imprescritível a prática do racismo.

Analise a tabela a seguir.

A desigualdade de gênero relaciona-se com a estratificação social

A obra de Jessé Souza tem inspirado as pesquisas recentes sobre a nova estrutura de classes da sociedade brasileira. Dada a perspectiva adotada pelo autor, essas pesquisas têm criticado:

Ao discutir a caracterização do subdesenvolvimento, Luiz Carlos Bresser Pereira

denomina sua abordagem como

Em seu livro "O cativeiro da terra", José de Souza (1979) Martins faz algumas afirmações

bastante provocativas sobre o regime de colonato estabelecido nas fazendas de café em

São Paulo, após a Abolição da Escravatura. Afirma ele que "A questão da transformação

das relações de produção foi remetida, pois, ao terreno cediço do falso argumento de que,

não sendo formalmente feudais, seriam formalmente capitalistas as relações de produção

posteriores ao escravismo e amplamente vigentes, ainda hoje, em muitos setores

econômicos e regiões do país" e ainda que "o colono não era um trabalhador individual,

mas sim um trabalhador familiar. É, porém, a produção direta dos meios de vida com base

no trabalho familiar que impossibilita definir essas relações como relações capitalistas de

produção". A dificuldade de compreender o papel do colonato na transição do trabalho

escravo para o trabalho livre no Brasil, por parte de alguns pesquisadores que seguiam

um determinado paradigma teórico, devia–se a uma certa teleologia presente nas

concepções mais ortodoxas desse paradigma, que os levaria a não conseguir perceber as

inúmeras possibilidades de "produção capitalista de relações não capitalistas de

produção".

Com esse debate, José de Souza Martins antecipa uma tensão que hoje está por traz da

crise atual de qual paradigma da Sociologia?

Luiz Carlos Bresser Pereira adota uma classificação socioeconômica dos agentes

econômicos com três categorias. São elas:

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o "homem cordial". A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Sergio Buarque de Holanda.

Raízes do Brasil. 26.ª edição, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 146-147.

Considerando as ideias do trecho acima e o pensamento político e social brasileiro, julgue os itens que se seguem.

Segundo Sergio Buarque de Holanda, a cordialidade, traço característico do brasileiro, constitui um fator positivo para o processo de construção do Estado democrático e impessoal no Brasil.

O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser "súdito" ou ser "soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que não se quer mais ser apenas "súdito", ou seja, simples sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.

Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue os itens de 194 a 198.

Nas últimas décadas, o Estado brasileiro vem implementando políticas públicas que visam garantir a cidadania plena somente para indivíduos não brancos.

Ao discutir o processo de industrialização brasileiro, Luiz Carlos Bresser Pereira afirma

que ele priorizava

A respeito da Sociologia brasileira, julgue os itens a seguir. I – Sérgio Buarque de Holanda formulou a famosa tese a respeito da cordialidade do brasileiro. A ideia de cordialidade apresentada não significa propriamente “boas maneiras” ou “bondade”. Significa total falta de compromisso com normas sociais objetivas/pragmáticas, a subversão das regras em nome de interesses individuais mais imediatos – comportamentos em total sincronia num ambiente em que prevaleceria o personalismo. II – Casa Grande e Senzala é um marco na Sociologia brasileira, ao abordar as relações entre os portugueses, negros e índios, senhores e escravos, na formação da sociedade brasileira e na constituição de seus traços culturais mais fortes caracterizados pela miscigenação. III – Pensar a sociedade brasileira requer apoiar-se, quase que exclusivamente, em toda a formulação teórica europeia, sobretudo na tradição filosófica clássica, uma vez que os traços culturais do Brasil são definitivamente herdados do velho continente, o que implica na importação crescente de modelos e concepções que já foram consolidados no exterior. IV – Os Donos do Poder representa importante obra da Sociologia brasileira, na qual são apontados os motivos e causas do subdesenvolvimento nacional, denunciando especialmente os problemas da pobreza, da fome e da subnutrição no nordeste do Brasil. V – Gilberto Freyre é considerado um dos mais importantes sociólogos brasileiros, especialmente por sua contribuição sobre a cultura indígena e os conflitos raciais. É correto afirmar que:

Em “Casa-Grande e Senzala”, Gilberto Freire estabelece uma relação entre a arquitetura da casa-grande e a forma de organização social e política que se instaurou no Brasil, conhecida como:

“Classe social” é provavelmente a ideia mais famosa da Sociologia; ou, ao menos, a ideia com a qual o público leigo mais identifica a Sociologia como disciplina acadêmica ou área de conhecimento. Talvez nenhuma outra palavra do repertório sociológico apareça tanto, seja usada com tanta desenvoltura, em tantos sentidos ou tenha sido objeto de tanta crítica e revisão nos últimos cinquenta anos. (CODATO, Adriano; LEITE, Fernando Baptista. Classe social. In: Heloisa Buarque de Almeida; José Szwako. (Org.) Diferenças, igualdade. São Paulo - SP: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 7-29). Utilizando seus conhecimentos sobre o tema das classes sociais e desigualdade na sociedade contemporânea, julgue os itens a seguir. CONCURSO I - Sociólogo estudioso das camadas médias americanas, Wright Mills apontou, já no início da década de 50, a aproximação crescente entre trabalhadores de colarinho branco – o empregado de escritório moderno – e os operários do setor produtivo. II - O Brasil tem um dos maiores índices de desigualdade social do mundo, porém por conta do aumento dos gastos sociais nas últimas décadas, pelos programas governamentais de transferência de renda (Bolsa Família, etc.) apresenta uma alta mobilidade social ascendente, conferindo a milhões de brasileiros uma mudança substancial na sua condição de vida, dando origem à nova classe média ou classe “C”. III - A desigualdade em uma sociedade gira em torno da distribuição diferenciada de recursos de valor às variadas categorias de indivíduos – sendo as de classe, étnica e gênero as três mais importantes. IV - Uso científico do termo classe social por parte de sociólogos, economistas, historiadores deve levar em conta apenas as distinções econômicas, o acesso diferenciado a determinados bens e serviços na sociedade V - A chamada nova classe média brasileira, de acordo com Jessé de Souza, só pode ser compreendida no marco mais geral de alteração do sistema capitalista, de um modelo fordista, passando pelo toyotismo e chegando ao movido pelo afrouxamento de laços de proteção ao trabalhador, da voracidade do capital financeiro e da alteração profunda nas relações cotidianas da sociedade moderna. A nova classe média carrega as agruras de uma classe que não perfila a tradicional classe trabalhadora, nem pode ser classificada como classe média tradicional. É correto afirmar que:

Sobre a Sociologia Brasileira, é incorreto afirmar que:

No final do século XIX e, especialmente, o século XX, com a abolição da escravatura e início da fase republicana brasileira, o Brasil inicia o processo de modernização do país, direcionado, especialmente, pelas mãos de uma nova classe ascendente, a burguesia brasileira. O capitalismo então se desenvolve em terras brasileiras e, com ele, surgem várias interpretações sobre a forma como ocorre essa modernização no Brasil. Apesar de a revolução burguesa, baseada nos pilares da industrialização, ter ocorrido desde o início do século XIX, foi apenas nas décadas de 50 e 60 que a indústria passa a ser de fato a principal atividade econômica no país. Sobre as interpretações sociológicas realizadas desse processo, destacam-se as contribuições de Florestan Fernandes. De acordo com o autor, podemos perceber diversas análises sobre a sociedade brasileira. Assinale a alternativa que não condiz com as interpretações realizadas pelo autor sobre o Brasil.

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