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O texto acima se insere entre os textos argumentativos. Uma das marcas desses textos é a necessidade de coerência lógica.

Assinale a opção em que a frase dada mostra incoerência.

O texto é marcado pelo modo com que Maria-Nova relaciona-se com a dor e a tristeza.

Sobre essa relação, é correto afirmar que a personagem busca:

Entende-se do texto 1A1-I que o autor duvida que 

Observe as informações:
•  Dessa forma, cabe às autoridades competentes cuidar para que um acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais tranquila possível... (Hora do pesadelo)
•  Cabe às autoridades, agora, fazer com que a propalada reorganização saia do papel e garanta à cidade e a seus moradores um padrão aceitável de funcionamento. (Folia agigantada)

A leitura comparativa dos dois trechos permite concluir que ambos os editorais

Ao dizer que não dispõe de estatísticas confiáveis, o enunciador faz referência a um recurso da argumentação que tem como principal objetivo: 

Do ponto de vista da sua macroestrutura, o texto 1 pode ser dividido em dois grandes blocos: o bloco 1, que vai do primeiro até o quarto parágrafo; e o bloco 2, que vai do sexto até o penúltimo parágrafo. Entre eles, o quinto parágrafo funciona como um parágrafo de transição.

A diferença entre os dois blocos, no que diz respeito à contribuição que eles oferecem para a construção da argumentação, é corretamente capturada pela seguinte dicotomia: 

O texto possui características textuais quanto à estrutura e recursos apresentados que indicam como principal finalidade:

Ao longo do texto, o autor se autodenomina um gigolô das palavras, comparando seu ofício de escritor ao ofício de um gigolô. Essa comparação permite inferir que

A leitura do texto permite inferir que seu objetivo principal é:

Medo da eternidade

1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
5. – Não acaba nunca, e pronto. 
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. 
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
10. Perder a eternidade? Nunca. 
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
– Acabou-se o docinho. E agora? 
– Agora mastigue para sempre. 
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
15. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. 
20. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. 

                                                                                                                           (LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

Leia as seguintes afirmações a respeito do texto. 

I. Os chicles continuam doces mesmo após se transformarem em puxa-puxa. 
II. Os chicles podem ser pregados na cama para que não sejam engolidos durante o sono. 
III. O docinho dos chicles é melhor do que o das balas. 
IV. Para algumas crianças, os chicles funcionam como uma bala eterna. 

De acordo com o texto, estão corretas APENAS as afirmações: 

De acordo com a leitura do texto, assinale a alternativa incorreta.

O texto “Tecnologia” foi escrito:

Analise as afirmativas que seguem, considerando alguns dos elementos da construção narrativa.

I. No texto, a postura do personagem-tipo é de um ressentimento individual, que, embora explicite as relações de poder entre os dominantes e seu subalternos, não reivindica uma mudança das relações de exploração em geral. 

II. O personagem-tipo pertence à classe dominante que, necessariamente, não tem condições de uma consciência plena como classe. 

III. O personagem Luís quer ser apenas prestigiado e, se possível, chegar ao mesmo patamar da classe que o oprime; por isso, reivindica uma mudança das relações de exploração. 

IV. No trecho: “Não grito: habituei-me a falar baixinho na presença dos chefes. [...] então eu não era nada?”, é possível reconhecer que são palavras ditas pelo personagem Luís, mas não há verbo de dizer, não há travessão nem aspas. Isso está integrado ao discurso indireto do narrador.

verifica-se que está/ão correta/s apenas

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