“A violência do movimento nacional-socialista, com a ajuda de associações de defesa privadamente organizadas, tinha causado a quase completa dissolução do monopólio de força — sem o qual um Estado, a longo prazo, não pode funcionar — e destruiu a República de Weimar de dentro para fora (...) O plano da juventude nacionalista desses dias, que tinha frequentemente se unido para formar grupos de combate, era um tanto vago e negativamente definido. Ernst Jünger escreveu que nada tinha a ver com monarquia, conservadorismo, reação burguesa ou com o patriotismo do período guilhermino. Através da tomada do poder por Hitler, esse propósito negativo recebeu um rosto positivo. Assim, 30 de junho de 1934 foi o símbolo típico, quase paradigmático, do divisor de águas no desenvolvimento de um movimento revolucionário radical, que obteve êxito e cujos adeptos se converteram, então, de destruidores do Estado em representantes do Estado”.
ELIAS, N. Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1997, p. 208).
O nazismo é um dos grandes temas do século XX, ainda gerando perplexidades e espanto hoje em dia. Sobre o esse fenômeno e seu correlato, fascismo, é INCORRETA a seguinte afirmação:
Em outubro de 1922, os fascistas promoveram uma marchar em Roma (Itália), que exigiam a entrega do poder para Mussolini. Essa marcha ficou conhecida como:
Entre os ditadores que chegaram ao poder na década de 1930 por meio de golpe de estado não podemos incluir:
A Crise de 1929, na Alemanha, agravou os resultados da hiperinflação de 1923, depois de uma “prosperidade” relativamente breve. Dentro da burguesia, só os grandes industriais e banqueiros sobreviveram: a média e pequena burguesia, arruinada pela inflação e deflação alternantes, acabou subproletarizada.
Os camponeses, menos atingidos pela crise, eram uma minoria neste país industrializado. Os trabalhadores industriais sofriam com o desemprego de massa, uma miséria densa, na qual a procura de um emprego parecia interminável. A juventude carecia de qualquer perspectiva de trabalho, ou de vida “normal”: milhões de jovens viraram nômades sem rumo, muitos enchiam os “campos de trabalho”. Fenômenos de decomposição social se desenvolveram em grande escala (droga, alcoolismo, prostituição etc.). O desespero e a cólera se voltavam contra o governo, frequentemente ocupado pelos socialistas (SPD). Toda esperança, todo “bode expiatório”, eram aceitos: o nazismo, em escala maior que o fascismo italiano, foi capaz de mobilizar a pequena burguesia desesperada. Sobre o governo de Hitler na Alemanha, analise as afirmativas a seguir.
Estão corretas as afirmativas
Julgue os seguintes itens, a respeito de totalitarismo e suas origens.
De acordo com Hannah Arendt, o totalitarismo destrói os grupos e as instituições que integram as relações privadas dos homens, não se limitando a isolá-los da vida pública.
Julgue os seguintes itens, a respeito de totalitarismo e suas origens.
São elementos constitutivos do totalitarismo a ideologia totalitária, o partido único, o ditador pessoal e o uso massivo do terror.
Julgue os seguintes itens, a respeito de totalitarismo e suas origens.
Os estudiosos do tema concordam que o conceito de totalitarismo seja aplicável apenas ao nazismo alemão, ao fascismo italiano e aos regimes comunistas implantados no século XX.
Leia o texto a seguir:
“Frau Diller era uma mulher irritadiça, de óculos
grossos e olhar implacável. Tinha criado esse olhar
nefando para desestimular a própria ideia de
alguém roubar sua loja, que ela ocupava com
postura militar, voz gélida e até uma respiração que
cheirava “heil Hitler". A loja em si era branca e fria,
completamente exangue. A casinha espremida ao
seu lado tremia com um pouco mais de severidade
do que as outras construções da Rua Himmel. Frau
Diller administrava esse sentimento, servindo–o
como o único produto grátis de suas instalações. Ela
vivia para sua loja, e sua loja vivia para o Terceiro
Reich. Mesmo quando começou o racionamento,
mais para o fim do ano, sabia–se que ela vendia por
baixo do pano algumas mercadorias difíceis de obter
e doava o dinheiro para o Partido Nazista".
(ZUSAK, Markus. A menina que roubava livros. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008
p.37-)
O texto retrata o comportamento de uma
comerciante na Alemanha nazista. Com base nos
conhecimentos sobre a Segunda Guerra Mundial,
assinale a alternativa incorreta: