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   Foi durante uma onda de calor em Sydney, na Austrália, que a meteorologista paraibana Micheline Coelho sentiu na pele um dos impactos mais sutis, mas nem por isso menos importante, dos extremos meteorológicos causados pela mudança do clima. Naquele dia de janeiro de 2020, os termômetros chegaram a quase 49 ºC à sombra. “O mal-estar foi instantâneo”, lembra a pesquisadora. “Fatores como baixa umidade do ar e altas temperaturas provocam alterações no metabolismo no corpo humano, interferindo nas funções cardiovascular e renal e no controle da pressão arterial, assim como nos níveis plasmáticos de hormônios como o cortisol e o hormônio tireoideano”, explica Coelho.
   Sabe-se que a temperatura média global subiu 1,1 ºC desde o final do século XIX e que eventos extremos, como grandes estiagens, inundações bruscas e deslizamentos de terra, devem tornar-se mais frequentes nas próximas décadas. Mas, pelo menos no que diz respeito ao calor, as consequências já são realidade, de acordo com os resultados. “Nossa pesquisa mostra que as mudanças climáticas já provocam graves efeitos sobre a saúde, sobretudo em áreas urbanas”, ressalta Coelho.
 
Internet: <https://revistapesquisa.fapesp.br> (com adaptações). 

Considerando o texto precedente e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item a seguir.

O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, é produzido nas glândulas suprarrenais, e sua liberação para a corrente sanguínea é estimulada por impulsos provenientes do eixo hipotálamo-hipófise.

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