No ano passado, a mídia internacional divulgou que o cientista chinês He Jiankui, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, manipulou o DNA de embriões humanos utilizando a técnica de edição genética chamada Crispr. O objetivo foi a edição do gene CCR5, que forma uma porta proteica que permite a infecção da célula pelo vírus que causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Os embriões humanos com os DNAs editados foram implantados em mulheres, a fim de dar prosseguimento à gestação de bebês que nasceram em novembro de 2018.
De acordo com a Lei Nº 11.105, que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, o experimento descrito, se fosse proposto no Brasil, seria