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Márcia era solteira, tinha 32 anos, trabalhava em uma empresa multinacional como assistente financeira de uma equipe de trabalho, cursava pós-graduação. Chamava a atenção dos colegas de curso por irradiar imensa alegria, por vezes, parecendo excessivamente dramática, como se encenasse situações. Mostrava-se bastante impressionada com os conteúdos do programa. Participava de um subgrupo de estudos com mais 4 colegas. Aproximou-se especialmente de seu amigo Pedro, para quem reclamava, no decorrer das semanas, de diversas doenças e lesões (cair no estacionamento, torcer o pescoço ao olhar pela janela) que interferiam nas suas atividades de estudo e de trabalho. Desorganizava-se, deixando para a última hora tarefas que exigiam significativo planejamento; fazia promessas para outras pessoas que eram impossíveis de cumprir, embora ficasse obstinada por obter a aprovação delas; quando quebrava uma promessa, inventava mentiras para obter simpatia e compreensão; interrompia reuniões para falar de seu mais recente namorado, com grande entusiasmo; mantinha atitude de forte otimismo frente ao futuro amoroso, embora rapidamente mudasse de namorado, tendo planejado o casamento com a maioria deles, apesar de serem apenas conhecidos dela e de não manter fortes relações interpessoais; mostrava-se insinuante, especialmente para os professores do curso de sexo masculino, que acabavam por ajudá-la a resolver os problemas que ela havia criado por causa de sua desorganização.

Os sintomas desenvolvidos por Márcia indicam um transtorno de personalidade

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