“Se houve alguma transformação na economia
política do capitalismo do final do século XX,
cabe-nos estabelecer quão profunda e fundamental
pode ter sido a mudança. São abundantes os sinais
e marcas de modificações radicais em processos de
trabalho, hábitos de consumo, configurações
geográficas e geopolíticas, poderes e práticas do
Estado etc.” (HARVEY, David. “Condição PósModerna”.
São Paulo: Ed. Loyola, 2001 pg.118)
Como estratégia de adaptação a essas mudanças,
vários países adotaram conjuntos de politicas
econômicas sob a égide do chamado
Neoliberalismo. No Brasil, essa influência pode ser
percebida em diversas decisões governamentais a
partir, principalmente, do governo Collor (1990-
1992). Nesse sentido, destacam-se:
I. Um maior controle do mercado financeiro por
parte do Estado e pouca autonomia para os
bancos, sejam eles privados ou estatais;
II. Privatização de grande parte das Empresas
Estatais e abertura do mercado para o Capital
estrangeiro;
III. Fortalecimento das leis trabalhistas, além de
garantias consolidadas, como um sistema
previdenciário mais forte;
IV. Diminuição do papel do Estado em todas as
áreas, inclusive na Educação com a expansão
do setor privado.
Sobre a forma como o Neoliberalismo foi
absorvido pelo Estado brasileiro nos últimos
governos, é correto no que se afirma nos itens: