“Ogum, que conhecia o segredo do ferro,
não tinha dito nada até então. Quando todos os
outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou o seu
facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
Os orixás, admirados, perguntaram a Ogum
de que material era feito tão resistente facão. Ogum
respondeu que era de ferro, um segredo recebido de
Orumilá.
Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha
dito nada até então. Quando todos os outros orixás
tinham fracassado, Ogum pegou o seu facão, de
ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
Os orixás invejaram Ogum pelos benefícios
que o ferro trazia, não só a agricultura, mas como à
caça e até mesmo à guerra. Por muito tempo os
orixás importunaram Ogum para saber o segredo do
ferro, mas ele mantinha o segredo só para si.
Os orixás decidiram então oferecer-lhe o
reinado em troca de que ele lhe ensinasse tudo
sobre aquele metal tão resistente. Ogum aceitou a
proposta.
Os humanos também vieram a Ogum pedirlhe
o conhecimento do ferro. E Ogum lhes deu o
conhecimento da forja, até o dia em que todo
caçador e todo guerreiro tiveram suas lanças de
ferro. [...]
Apesar de Ogum ter aceitado o comando
dos orixás, antes de mais nada ele era um
caçador.[...]
Os humanos que receberam de Ogum o
segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de
dezembro, celebram a festa de Uidê-Ogum. [...]
Ogum é o senhor do ferro para sempre.”
(disponível em:
http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?HC
D_chave=63, acesso em 1º de agosto de 2016).
A Lei n.º 10.639/03, ao alterar a Lei de Diretrizes e
Bases (Lei 9.934/96), tornou obrigatório o ensino
da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em
todas as áreas e em todos os níveis da educação.
Nesse sentido, a possível abordagem de um conto
da mitologia africana, como o apresentado acima,
atenderia aos seguintes objetivos, exceto: